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Política -
Por unanimidade, TRE-RJ torna Crivella inelegível, mas prefeito insiste em candidatura à reeleição
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Marcelo Crivella é acusado de abuso de poder em ato para beneficiar o filho durante a campanha de 2018
Marcelo Crivella é acusado de abuso de poder em ato para beneficiar o filho durante a campanha de 2018 (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

Deu o esperado. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) tornou o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) inelegível até 2026. Ele é acusado de suposto abuso de poder na convocação de funcionários da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) para participação de ato político na campanha eleitoral de 2018. Apesar do revés, o gestor pretende disputar a reeleição. Isso por que ele ainda poderá recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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O prefeito protocolou o pedido de registro de candidatura antes da decisão. O quadro jurídico permite que qualquer adversário de Crivella ou mesmo o Ministério Público Eleitoral peçam a impugnação do registro de candidatura do gestor. Caso isso ocorra, o pedido será apreciado na primeira instância, precisamente na 23 Zona Eleitoral do Rio. O prazo de cinco dias para que isso seja feito começa a contar a partir da publicação do registro de candidatura pela Justiça Eleitoral.

Pela legislação, o juiz eleitoral tem três dias para decidir após a conclusão dos autos. Só na primeira instância, o processo consumiria mais de um mês. A partir daí, é aberto prazo de três dias para o recurso a TRE e, posteriormente, ao TSE. Por isso, aliados do prefeito acreditam que seu nome estará nas urnas. O julgamento de Crivella foi iniciado na segunda-feira (21). Crivella ficará inelegível até 2026, além de ter que pagar multa no valor de R$ 106 mil.

Em setembro de 2018, funcionários da Comlurb foram transportados em carros oficiais da estatal para uma reunião na quadra da Estácio. No encontro, Marcelo Hodge Crivella, filho de Crivella, foi apresentado como pré-candidato. “Eu não podia deixar de vir aqui pedir a vocês, humildemente. Não é o prefeito que tá pedindo, nem é o pai do Marcelinho. É um carioca”, disse Crivella.

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