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Pazuello promete a governadores compra de vacina contra a Covid, mas o prazo…
Termômetro da Política
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De forma genérica, Pazuello prometeu a compra de uma pequena quantidade de doses de vacina no primeiro semestre do ano que vem.
Vários laboratórios estão em fase final de testes das vacinas. Foto: Tânia Rêgo/ABr

Os governadores de todos os estados brasileiros tiveram sorte nesta terça-feira (8). Eles estavam sentados para ouvir o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por meio de videoconferência, prometer a compra e o envio de vacinas contra a covid-19 para todas as unidades da federação. O problema mesmo da promessa é saber quando isso, efetivamente, vaia acontecer. De forma genérica, ele prometeu o envio de uma pequena quantidade de doses no primeiro semestre do ano que vem.

O movimento ocorre um dia depois de o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), apresentar de forma prática um plano de vacinação dos moradores do Estado, inclusive com a possibilidade de fornecer vacina para outras unidades da federação.

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Na reunião desta terça-feira, o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), esteve entre os presentes. Sobre a vacina, os gestores estaduis ouviram um discurso bem menos assertivo que o de São Paulo sobre o envio das vacinas. Ao contrário dos paulistas, que esperam apenas a Coronavac ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o ministro teve menos o que dizer sobre prazos. Prometeu para o primeiro semestre um número insuficiente de doses.

De acordo com o secretário executivo da Gestão da Rede de Unidades de Saúde do Estado, Daniel Beltrammi, que também participou da reunião, o Ministério da Saúde informou que já existem memorandos de entendimento para aquisição da vacina em fase adiantada com a Astrazeneca e Covax Facility e início de prospecções de compra com a Pfizer.

“O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ratificou a intenção de disponibilizar as vacinas que, eventualmente, tiverem o registro da Anvisa. Segundo ele, esse período levaria 60 dias. O governo brasileiro informou ter um memorando de entendimento para 8,5 milhões de doses da vacina da Pfizer para todo o Brasil no primeiro semestre e 61,5 milhões a partir do mês de junho. A privisão de São Paulo, com a Coronavac, no entanto, é vacinar a partir de 25 de janeiro.

No que diz respeito ao Covax Facility, consórcio da Organização Mundial da Saúde, o Brasil fez um aporte de R$ 830 milhões, mas ainda não há uma definição das vacinas eleitas. O Brasil fez uma opção de compra de R$ 1,2 bilhão da Astrazeneca, vacina da Fiocruz, que teve alguns contratempos na sua fase três e agora vai concluí-la para apresentar a documentação para registro”, explicou.

Beltrammi também afirmou que a logística de distribuição das doses das vacinas e de seringas também entrou na pauta de discussões da reunião. “O ministro informou que amanhã haverá uma reunião sobre a logística de distribuição, principalmente, em relação à malha aérea, e informou que já há uma aquisição realizada de 130 milhões de seringas”, falou.

Ainda segundo o secretário executivo da Saúde, as reuniões para debater a imunização dos brasileiros contra a covid-19 devem ser intensificadas a partir de agora. “Ainda ficou pactuado que ocorrerão reuniões com maior periodicidade com as equipes de Saúde dos Estados e também foi solicitado que o Ministério da Saúde pudesse fazer um aperfeiçoamento da comunicação sobre o plano de vacinação para deixar mais claro para a população brasileira”, finalizou.

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