Depois de o presidente Jair Bolsonaro ter sofrido uma restrição do Twitter por violação à política da rede social contra informações enganosas ou potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19, o Ministério da Saúde também foi pego na mesma prática.
O presidente da República ter sido ‘autuado’ não foi surpresa para ninguém, visto que desde o início da pandemia Bolsonaro não teve compromisso algum com as recomendações sanitárias e de enfrentamento à covid-19 feitas órgãos respeitados internacionalmente, como a Organização Mundial de Saúde. A postura do presidente sempre foi a de deixar de lado a ciência para fazer política em torno da pandemia.
Com a restrição ao Ministério da Saúde, o caso torna-se mais grave, pois trata-se de um órgão que não poderia fazer política. Então, se uma das maiores redes sociais digitais do mundo diz aos brasileiros que o Ministério da Saúde de seu país não é uma entidade confiável, pois divulga informações supostamente enganosas ou potencialmente prejudiciais, a confiança nas instituições fica ainda mais abalada.
O post do Ministério da Saúde que sofreu restrição no Twitter foi do dia 12, porém só percebido com o aviso à violação das políticas da rede social neste sábado (16), quando viralizou por meio de críticos ao presidente. Na publicação, o órgão incentiva a população a fazer uso, mesmo que sem comprovação científica, do tratamento precoce contra a covid-19.