Depois que o governo dos Estados Unidos reverteu sua oposição à candidatura de consenso para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, da Nigéria, volta a ser a escolha mais provável para liderar a instituição.
A OMC divulgou nesta terça-feira (9) que seu principal órgão de tomada de decisões, o Conselho Geral, irá se reunir em 15 de fevereiro para decidir sobre o vazio de liderança de meses no órgão de fiscalização do comércio global. Se confirmada por consenso, Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher e a primeira africana a chefiar a OMC.
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O órgão de 164 membros está sem líder desde que Roberto Azevêdo deixou o cargo, um ano antes do fim de seu mandato, em agosto. Os defensores de Okonjo-Iweala esperam que ela possa revigorar a instituição, que está enfrentando a maior crise de seus 26 anos de história, com membros incapazes de chegar a acordos sobre pactos comerciais e um programa de reforma.
O governo norte-americano de Donald Trump criticou a OMC e paralisou algumas de suas funções, incluindo as de seu principal órgão de apelação, que resolve disputas comerciais.