Com atuação em diferentes cidades da Paraíba, uma faculdade, uma oficina mecânica e uma distribuidora de bebidas têm em comum a opção pela linha de financiamento que o Banco do Nordeste oferece para investimento na captação e geração de energia solar. A mudança na fonte energética das empresas resultou em drástica redução de custos.
Em Sumé, a Faculdade do Cariri (Facir) passou a realizar aulas remotas em virtude da pandemia de covid-19. O consumo de energia com ar-condicionado nas instalações físicas foi transferido para as transmissões de aulas. Com 164 alunos matriculados nos cursos de Direito, Enfermagem e Educação Física, a Facir planeja abrir os cursos de Psicologia e Medicina Veterinária, este último com adoção de uma fazenda modelo e de um hospital veterinário.
O sistema de 80 placas solares atende a demandas de irrigação, iluminação e funcionamento de ordenhadeiras mecânicas. “Instalamos um sistema de grande porte para atender o nosso projeto de expansão e estamos satisfeitos com a redução de R$ 2,5 mil na conta de energia”, destaca o proprietário, Paulo Antônio Lucena.
Na cidade de Pombal, no Sertão, a JR Distribuidora produz gelo e polpa de frutas para atender a clientela das cidades de Coremas, Cajazeirinhas, Malta, Condado, Catolé do Rocha e Jericó. O cliente José Ricardo Nogueira de Holanda, que atua no mercado há 12 anos, financiou maquinário e veículo para transportar os produtos. Mas foi no ano passado que ele decidiu pela implantação de 50 placas fotovoltaicas para instalar um sistema de minigeração de energia. O resultado foi a redução de mais de 50% com custos de eletricidade.
“Foi um investimento que valeu a pena, pois a gente paga a taxa de energia e as prestações do financiamento, que são menores que a conta de eletricidade. Essa redução permitiu que a gente tivesse um preço mais competitivo nos nossos produtos”, explica José Ricardo.
Na capital João Pessoa, a oficina mecânica Queiroz Car atua com serviços automobilísticos e decidiu por investir na geração própria de energia. As 37 placas implantadas dão suporte aos atendimentos das demandas. “Na nossa oficina trabalhamos com equipamentos de compressão e máquinas de soldar e de lavar. Chegamos a uma redução de custo entre 50% a 70% com eletricidade”, explica o proprietário Queiroz, que aderiu ao financiamento há 5 anos.
Com a linha de financiamento FNE Sol, as empresas pagam o investimento em parcelas que não excedem antigas contas de energia.
Voltada para energias renováveis, a linha de crédito FNE Sol do Banco do Nordeste serve para aquisição de equipamentos de minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica, de biomassa ou pequenas centrais hidroelétricas (PCH). Podem acessar o financiamento: empresas, pessoas físicas e produtores rurais. Os projetos são até 100% financiáveis, com carência de 6 meses e prazos de pagamento de 8 a 12 anos.
O gerente de negócios da Paraíba, Idevânio Rodrigues, destaca a vida útil das placas de até 21 anos, além das vantagens do investimento. “O FNE Sol proporciona retorno socioambiental e financeiro. O sistema gera uma energia limpa e renovável, preservando o meio ambiente. E a empresa passa a ter um equipamento que, após quitado, ainda produzirá energia durante mais 10 ou 15 anos, pelo menos. Outra vantagem é que durante o período de carência, o valor que seria destinado ao custeio da energia passa a compor capital de giro para a empresa”, ressalta.
Fonte: Banco do Nordeste