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Própolis verde pode ser eficaz contra a covid-19; pesquisadores da UFCG registram patente da substância
Grace Vasconcelos - sob supervisão de Felipe Gesteira
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Substância que pode ser eficaz contra a covid-19 é recolhida a partir da resina das folhas do alecrim-do-campo (Foto: Divulgação/Federação Mineira de Apicultura)

Pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) encontraram o que pode vir a ser a tão sonhada cura para a covid-19 em um medicamento bastante familiar entre os brasileiros: o própolis verde. Para garantir a segurança da descoberta da estudante Natália Oliveira, do curso de Farmácia do campus de Cuité, foi registrada a patente farmacêutica da substância para tratamento e prevenção da covid-19.

Junto aos orientadores que coordenam a pesquisa, a graduanda encontrou três compostos com potencial virucida no própolis verde através de um prospecção de compostos da substância e simulações computacionais com alvo molecular do SARS-CoV-2.

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Os resultados são fruto do projeto de iniciação científica de Natália Oliveira, que utiliza substâncias presentes no própolis. A patente protege uma nova composição inspirada em compostos da substância.

Em nota de esclarecimento, os professores e orientadores do estudo, Bruno de Araújo, Rafael Maia e Franklin Nóbrega, afirmaram que “seus excelentes resultados são preliminares. Contudo, os resultados sinalizaram um potencial muito interessante que nos motivou a reivindicar uma patente. Achamos importante garantir uma certa proteção em território nacional desta descoberta. Porém a pesquisa precisa e deve ser continuada”.

Eles também alertam que o estudo não propõe a utilização da substância no lugar de medidas já comprovadas, como as vacinas, e que não é o objetivo competir ou substituir a vacinação, pois elas são a melhor estratégia para o combate ao vírus. A pesquisa pretende possibilitar o desenvolvimento de um fármaco contra a covid-19, possibilitando um “combate integrado”.

O estudo foi realizado sob a orientação dos professores Bruno de Araújo, Rafael Maia e Franklin Nóbrega; também colaboraram Henriqueta Farias (graduada em Engenharia de Biotecnologia e Bioprocessos), Rafael Medeiros (egresso do curso de Física) e o professor Nilton Frazão.

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