O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou, nesta quinta-feira (16), nota em defesa da aplicação da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. A publicação do Conass referenda nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou o uso do imunizante para esta faixa etária.
Na nota, o Conass ressalta que o início da vacinação das crianças brasileiras depende de ação do Ministério da Saúde na compra do imunizante com dosagem específica.
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O Conselho aguarda, também, o processo de avaliação da vacina Coronavac para uso em crianças a partir de 3 anos.
Confira a íntegra da nota do Conass:
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) manifesta apoio à decisão técnica da Anvisa em aprovar a indicação da vacina desenvolvida pela Pfizer/Wyeth para crianças da faixa etária de 05 a 11 anos. Destaca-se que o imunizante já foi aprovado para esta faixa etária pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), pela Agência Americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo governo de Israel.
Tendo em vista que para dar início à vacinação nesta faixa etária será necessária formulação específica desta vacina com um terço da fórmula “padrão” (10 microgramas por dose), o Conass aguarda posicionamento do Ministério da Saúde quanto à sua aquisição, o que é de sua competência.
Aguardamos também, com expectativa, o processo de avaliação da vacina Coronavac, do Instituto Butantan, para a vacinação de crianças de 03 a 11 anos, já amplamente utilizada em outros países, com disponibilidade imediata no Brasil e desenvolvida em plataforma conhecida, segura, eficaz e que permite a execução ordinária das demais vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI).
É importante destacar o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta que o público entre 05 e 14 anos é o mais afetado pela nova onda de Covid-19 na Europa e, apesar do menor risco em relação a outras faixas etárias, nenhuma outra doença imunoprevenível causou tantos óbitos em crianças e adolescentes no Brasil em 2021 como a Covid-19. A pandemia ainda não acabou e a completa vacinação de toda a população brasileira é urgente.