Caroline Oliveira é mãe, cineasta, jornalista, estudante de Yoga e agora também é nova colunista do Termômetro da Política. Ela estreia hoje (21) falando um pouco das suas impressões sobre a minissérie Maid, disponível na Netflix, que conta a história de uma mãe tentando se distanciar de um passado violento, causado por um relacionamento abusivo, e a busca por formas de conseguir dinheiro para sustentar sua filha.
“Tive um certo receio de assistir esta série ao ler a sinopse. Achei que seria mais uma reprodução caricata dos discursos prontos sobre sofrimento e sororidade feminina”, começou relatando Caroline, que mudou sua percepção ao longo dos episódios.
A nova colunista vai trazer também suas experiências na comunicação, audiovisual e nas artes, carregando uma extensa lista de habilidades como roteirista, diretora, produtora e figurinista. Apostando sempre no conceito e filosofia da “arte-vida”, que expressou também nas obras inéditas, “nova sintonia cotidiana” e “Divas”.
O documentário Miami-Cuba, lançado no Fest Aruanda 2021, também é um dos exemplos da sua expressão no audiovisual, responsável por garantir para a cineasta os prêmios de melhor roteiro e melhor longa segundo júri popular na Mostra Sob o Céu Nordestino de longas-metragens.
A obra trata das diferenças entre o Centro Histórico e a Orla de João Pessoa, resgatando personagens que movimentam o bairro. Para filmar o longa, ela apostou em uma vivência imersiva na região, alugando por seis meses um apartamento no coração do Centro Histórico.
Mãe de Joaquim e Valentina. Praticante e estudante de Iyengar Yoga. Jornalista graduada e mestre em Artes Visuais. Paraibana nascida em João Pessoa, radicada por 22 anos em Salvador-BA e outros tantos no Recife. Atua de forma diversa e fronteiriça entre a comunicação, o audiovisual e as artes. Escreve, dirige e produz com foco em cinema e artes visuais-performance. Sua pesquisa é fundamentada no conceito e filosofia da arte-vida, bastante imbricada na sua expressividade pessoal e realizações artísticas como os seus documentários “Miami-Cuba”, “nova sinfonia cotidiana”(versões PE e PB – esta ainda por finalizar) e “Divas” (inédito). Também é criadora e produtora de figurinos em mais de quinze filmes. Além disso, já integrou algumas curadorias audiovisuais e de artes integradas, tendo se interessado bastante por esta seara do “pesquisar-pensar-curar” junto ao realizar.
