O tesoureiro nacional do PSDB, Cesar Gontijo, rechaçou qualquer notícia divulgada pela imprensa a respeito de um suposto apoio de líderes do partido ao ex-governador Eduardo Leite para a disputa à Presidência da República em desfavor da opção já definida nas prévias tucanas pelo governador de São Paulo, João Doria.
“A prévia não indica, ela elege. E uma vez eleito, o pré-candidato está referendado pelo partido com o voto da maioria da militância. Não há nada, absolutamente nada, que se sobreponha a essa decisão, ela é soberana. Qualquer ideia contrária a isso é fantasiosa, descabida, mal intencionada e acima de tudo, é ilegal, nula, pois o Estatuto do PSDB determina que, uma vez eleito, o candidato detém o mandato para representar o partido. Que fique claro que não existe nenhuma esfera do partido que possa alterar essa eleição”, diz a nota divulgada neste sábado (2), confirmando o nome de Doria como terceira via para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto.
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Gostaria de esclarecer sobre um equívoco que vem sendo divulgado a respeito de um suposto apoio da “cúpula do PSDB” ao ex-governador Eduardo Leite. O processo de escolha do candidato do PSDB que irá disputar a presidência da república começou muito antes das prévias eleitorais, conduzido por lideranças do partido que validaram esse processo encerrado em novembro do ano passado com a participação de mais de 30 mil eleitores de todo o Brasil. Isso jamais deverá ser desconsiderado, por que seria um insulto à democracia e a cada um desses militantes.
A prévia não indica, ela elege. E uma vez eleito, o pré-candidato está referendado pelo partido com o voto da maioria da militância. Não há nada, absolutamente nada, que se sobreponha a essa decisão, ela é soberana. Qualquer ideia contrária a isso é fantasiosa, descabida, mal intencionada e acima de tudo, é ilegal, nula, pois o Estatuto do PSDB determina que, uma vez eleito, o candidato detém o mandato para representar o partido. Que fique claro que não existe nenhuma esfera do partido que possa alterar essa eleição.
Os líderes que conduzem o processo eleitoral, ao lado do candidato eleito, são o Presidente Bruno Araújo, o Secretário Geral Beto Pereira, eu, Cesar Gontijo, como Tesoureiro Nacional, e os dois líderes de bancada do PSDB no Congresso Nacional, Izalci Lucas (Senado) e Adolfo Viana (Câmara).
Qualquer outra liderança do PSDB que não componha esse núcleo ou outro cargo indicado Executiva não tem nenhuma legitimidade para falar em nome do partido a respeito do processo eleitoral. Fora isso será opinião pessoal e isolada.
Vale ressaltar que prevalece a decisão do partido que está reafirmada na carta do Presidente Bruno Araújo divulgada na última quinta-feira.
Sobre a Federação e o papel que ela exerce na candidatura à presidência, quero dizer que eu tive o privilégio de, incumbido pela Executiva do PSDB, elaborar o Estatuto e as normas que vão reger a Federação.
A proposta da Federação possui uma gestão colegiada formada por 14 tucanos e seis membros do Cidadania. A Federação foi oficializada quando já havia sido feita a escolha de João Doria presidente e sua consolidação demonstra o aval irrestrito dos parceiros do Cidadania à decisão já tomada e a proposta de construção de uma terceira via.
Assim, o ex-governador Eduardo Leite é livre para pleitear qualquer outro cargo, mas o de presidenciável, por decisão do PSDB e da Federação, já está ocupado e não está aberto a este tipo de especulação.
É inadmissível, inviável e de um total desconhecimento das regras que regem o PSDB acreditar que o candidato escolhido pelo voto pode ser trocado.
O PSDB tem um único candidato, com nome e sobrenome: João Doria.
Com informações da assessoria de imprensa de João Doria.
