ads
Cultura -
Câmara de João Pessoa homenageia Centro Cultural Piollin em sessão especial
Termômetro da Política
Compartilhe:
Solenidade reuniu representantes da cena cultural de João Pessoa e artistas paraibanos (Foto: Juliana Santos/CMJP)

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou na tarde dessa segunda-feira (2) a sessão especial sobre o Centro Cultural Piollin. A solenidade reuniu diversos artistas e representantes da cena cultural de João Pessoa e da Paraíba.

O vereador e autor da propositura, Marcos Henriques (PT), afirmou que os 45 anos de atividade da escola Piollin tiveram início com o propósito de estruturar um grupo para estudar, pesquisar e produzir teatro ainda em salas do antigo anexo da igreja São Francisco. “O Centro Cultural Piollin é parte da vida, da cultura, da história e da memória do município e do estado. É por isso que precisamos discutir e acima de tudo comemorar os 45 anos do Piollin, pois eu tenho certeza que mais 45, 90 anos virão, porque a cultura é um bem imaterial e que não acaba”, iniciou.

Beto Quirino, diretor do Sindicato dos Artistas da Paraíba, destacou que todos que fazem a cena cultural da Paraíba estão nessa luta há um longo tempo. “Nós, artistas, temos que ter uma visão de mundo engajados na luta pela revitalização do Centro Cultural Piollin, um espaço que contribui para a nossa cultura e o desenvolvimento artístico da Paraíba”, destacou.

Veja também
João e Cícero assinam protocolo de intenções para instalação de nova unidade da AeC, que deve gerar 3 mil empregos

Buda Lira, ator, produtor e fundador do Centro Cultural Piollin falou que quando se luta para que o Centro Cultural Piollin e outros centros culturais vivam, está se pensando em política pública para repercutir na criação de outros centros. “Não sabemos se a minha geração irá alcançar o mercado de trabalho na cultura na Paraíba, se nós não tivermos espaços de cultura com espetáculos, salas de cinema, entre outros”, acrescentou.

O ator Luiz Carlos Vasconcelos falou que o teatro trata da condição humana e como entendê-la. “Tem uma frase da Declaração do Riso da Terra redigida em 2001 que diz que vivemos um momento em que a estupidez humana é nossa maior ameaça. Estamos em 2022 e essa estupidez se alastrou ainda mais. É papel da política e dos políticos assegurarem alguma tranquilidade ao povo que eles representam. Não falo nem em felicidade. Eu me contenho com a palavra tranquilidade e a única maneira de se combater a estupidez humana é através da educação de qualidade, da cultura e da arte. Sem isso, é a barbárie que está aí e que assistimos estarrecidos. Garantir a continuidade e plenitude das atividades educacionais e culturais da Piollin é fortalecer a trincheira contra essa estupidez e a barbárie”, finalizou.

Participaram ainda da sessão especial o diretor da Funjope, Marcos Alves, e a presidente do conselho fiscal do Centro Cultural Piollin, Ângela Fernandes, entre outros.

Fonte: CMJP

Compartilhe:
Palavras-chave
cmjppiollin