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Eleições -
Imagem de Bolsonaro na maçonaria causa indignação entre evangélicos
Termômetro da Política
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Presidente Jair Bolsonaro entre maçons (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Todo candidato a um cargo público tem o direito a frequentar as mais diversas religiões em busca de afinar o diálogo com seus eleitores. Com o presidente Jair Bolsonaro (PL) vale a mesma regra, ele é livre para ir a qualquer templo, religião, seita ou até sociedade secreta. Mas o que pesou contra o candidato à reeleição não foi o vazamento de um vídeo seu em que aparece discursando em uma Loja Maçônica, mas o desmonte de um discurso conservador alinhado ao público evangélico, que não aceita a Maçonaria como um caminho para a iluminação.

Na manhã desta terça-feira (4), os termos ligados a Bolsonaro e Maçonaria lideraram as buscas na internet e as menções na rede social Twitter. Evangélicos se mostraram indignados com a presença do presidente junto a maçons.

“Estou me sentindo traída. Defendi BOLSONARO do indefensável. Estive sempre ao lado do PRESIDENTE. E agora descubro laços dele com a maçonaria. Lamentável. Infelizmente, votarei no nove dedos neste segundo turno”, publicou Viviane Loiseau, que se apresenta como ex-eleitora do presidente Jair Bolsonaro. Até o início da tarde, a publicação já tinha 6,5 mil comentários, 27 mil compartilhamentos e 89 mil curtidas.

O vídeo e as fotos preocupam a campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição porque apesar de ter perdido o primeiro turno para Lula (PT) por uma diferença de mais de 6 milhões de votos, ele tem vantagem no eleitorado evangélico.

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