“Não bastou o ex-juiz Sérgio Moro ser nomeado Ministro da Justiça do Governo Bolsonaro para ficar claro que, desde o início, a Operação Lava Jato tinha um só propósito que era tirar Lula da disputa eleitoral de 2018 e que a indicação para o cargo era jogo de cartas marcadas, uma troca de ‘favores’. Ontem, com a participação de Moro no debate da TV Bandeirantes como assessor de Bolsonaro escancarou essa tramoia do ex-juiz contra Lula”, disse hoje (17), o deputado estadual Jeová Campos (PT).
O parlamentar paraibano lembra que o teatro de horrores contra Lula continua armado, mas que terá fim no dia 30 de outubro. “Um cidadão deste que fez o que fez, que conduziu a Operação Lava Jato sendo parcial, tanto que o processo foi anulado, que largou a toga para ser subserviente de um presidente corrupto, que rompeu com o governo, inclusive, com críticas públicas sobre a interferência do atual presidente na autonomia da Polícia Federal, não pode ficar impune e mesmo com o privilégio do fórum especial por causa da eleição para senador, terá que responder pelos seus atos”, reitera Jeová.
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O deputado lembra que ambos estão juntos pelo mesmos propósitos. “Eles defendem o capitalismo selvagem, a opressão dos trabalhadores, a elite bancária, são neofascistas, mentirosos, seres desumanos e cruéis que merecem ser colocados no mesmo patamar da história deste país”, afirma Jeová, lembrando que após o debate na Band, numa entrevista com os jornalistas, quando perguntado sobre as denúncias dele em relação ao governo Bolsonaro, especialmente sobre a PF, Moro desconversou. “Ele tentou desviar a atenção e encerrou a entrevista. Além de mentiroso, golpista, fascista, picareta, malandro, ele é também covarde”, destaca Jeová.
Fonte: Assessoria de imprensa do deputado Jeová Campos