A Justiça da Paraíba determinou que o Ministério Público se manifeste sobre a notícia-crime apresentada pelo que o Partido Socialismo e Liberdade da Paraíba (PSOL-PB) apresentou acerca dos atos antidemocráticos realizados em Campina Grande e João Pessoa, após a vitória de Lula (PT) no segundo turno das eleições. O despacho foi dado pelo desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.
Na representação, que foi assinada pelos dirigentes partidários Adjany Simplício, Olímpio Rocha, Alexandre Soares e Tárcio Teixeira, o PSOL-PB alega que os manifestantes da extrema-direita que não aceitam a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pedem intervenção militar, praticam uma dezena de ilícitos penais, tais como dano, incitação ao crime, apologia ao crime, associação criminosa, constituição de milícia e tentativa de golpe de estado.
Veja também
Podcast 40 Graus: Copa do Mundo
Igualmente, a petição aponta que as autoridades públicas e agentes policiais que se mantêm omissos ao não debelarem as manifestações, mesmo após ordem do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cometem prevaricação e condescendência criminosa.
Para Olímpio Rocha, advogado e dirigente do PSOL-PB, “as manifestações golpistas acontecidas em todo o Brasil e, infelizmente, também aqui na Paraíba, traduzem o sentimento fascista daqueles que querem impor a volta da ditadura no país e não aceitam o resultado das urnas, algo que não pode ser tolerado por nós, que acreditamos e lutamos pela democracia.”
Com informações da assessoria de imprensa do PSOL-PB.
Colaborou Laura de Andrade.