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Política -
Vereador critica uso da religião como forma de manipular a população
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(Foto: Reprodução/Câmara Municipal de João Pessoa)

O vereador Marcos Henriques (PT) criticou o uso da religião como forma de manipular a população durante pronunciamento na sessão desta quinta-feira (1º), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). Ele ainda destacou o trabalho do ministro Alexandre de Moraes no combate às notícias falsas.

O parlamentar repudiou o uso do cristão como massa de manobra por líderes religiosos. “Foi assim com Mussolini, na Itália, e com Hitler, na Alemanha nazista. É fácil, pega a Bíblia, coloca debaixo do braço e deseja a paz do Senhor. Muitos deles fazem sem ter a menor identificação com o evangelho. Com isso, chega-se ao ponto do cristão pregar algo diverso do que prega o evangelho. A exemplo de pastores fazendo arminha com as mãos e sendo a corrente motriz de muitas fake news”, declarou.

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Marcos Henriques ainda destacou o trabalho do Ministro Alexandre de Moraes no combate às notícias falsas. “As fake news são uma corrente de transmissões de muita coisa, isso faz com que parte da população seja suscetível a mentiras, como a que se Lula fosse eleito ele ia acabar com as igrejas. Felizmente temos um cidadão chamado Alexandre de Moraes, que acabou com esse negócio de fake news e disse ‘quem mentir, vou pegar’. Isso foi muito importante para que a gente pudesse restabelecer a verdade. Não tenho dúvidas de que, se as coisas tivessem soltas, Lula teria perdido, pois muita mentira deixou de chegar na ponta por ações muito felizes do STF”, enfatizou.

“Fui a um culto com 200 pessoas no final de 2020. Só meu assessor e eu estávamos com máscaras. A missionária disse ‘aqui a Covid não entra’. Pergunto: essa missionária agiu de maneira correta ou influenciada por um presidente irresponsável?”, indagou o parlamentar. Ele acrescentou ainda que o novo governo vai “colocar luz nessa quantidade de problemas”.

O vereador lembrou que o ex-presidente Lula instalou a liberdade de culto no país. “A gente não tinha isso em 2003, ele oficializou a liberdade de culto e o Brasil passou a ser um país laico, em que todas as religiões podem se pronunciar. Ele referenciou o Dia do Evangelho e a Marcha para Jesus”, citou Marcos Henriques, salientando que o governo atual suscita questões identitárias para desviar discussões importantes sobre economia, fome e desemprego.

A vereadora Cris Furtado (PSB) criticou o uso da religião na manipulação de pessoas. “Utilizam da boa-fé e fragilidade dos fiéis. Entristece-me muito a utilização da religião e da palavra de Deus para incutir práticas que são contra o evangelho”, destacou, exemplificando que o evangelho não defende armas e não aceita apologia à tortura.

O Coronel Sobreira (MDB) afirmou que não se pode generalizar. “Foi uma fala infeliz dela [da missionária]. Todos nós em algum momento nos posicionamos erradamente sob emoção ou estresse”, declarou. Fabíola Rezende (PSB) concordou com o Coronel Sobreira quando ele disse que não se pode generalizar nada. Ela destacou também que a Bíblia diz que toda autoridade na terra é constituída por Deus.

Fonte: Câmara Municipal de João Pessoa

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