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Justiça -
Polícia Federal prende quatro bolsonaristas por atos de terrorismo em Brasília
Termômetro da Política
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Em coletiva de imprensa realizada no edifício-sede da PF, as corporações detalharam que os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Foto: TV Globo/Reprodução)

Pelo menos quatro pessoas foram presas por participarem da tentativa de invasão ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), atos de terrorismo, vandalismos e mobilização a favor de golpe de Estado na capital federal, no último dia 12.

Suspeitos identificados

  • Atilla Mello
Atilla Mello, pastor (Foto: Reprodução)
  • Joel Pires Santana
Joel Pires Santana, juiz de paz e pastor (Foto: Reprodução/Facebook)
  • Klio Damião Hirano
Klio Damião Hirano, apoiadora do acampamento no Quartel-General (Foto: TSE/Reprodução)

A PF e a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Operação Nero, identificaram 40 pessoas, sendo 11 alvos de mandados de prisão, no DF e em sete estados: Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os alvos da operação, também estão apoiadores bolsonaristas que estavam presentes nos atos golpistas do Quartel-General do Exército.

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“Vários dos indivíduos [investigados], quase a totalidade, passou pelo QG. Inclusive, postam foto em rede social no QG.”, afirmou o delegado da Polícia Federal, Cléo Mazotti.

Em coletiva de imprensa realizada no edifício-sede da PF, as corporações detalharam que os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “A PF cumpriu um mandado de prisão de um cidadão indígena [José Acácio Serene Xavante] no dia 12 de dezembro. Logo após essa prisão, houve uma tentativa de invasão ao prédio da PF. Aparentemente, para tentar o resgate desse preso. A partir disso, houve uma reação dos policiais para reprimir essa tentativa de invasão e ocorreu o recrudescimento. Os manifestantes começaram atos violentos de depredação tanto de patrimônio público quanto particular”, explicou o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira.

A princípio, como se trata de prisão temporária, os alvos serão levados para a superintendência da PF de cada estado.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

Com informações de Agência Brasil e G1

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