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Política -
Ministra Margareth Menezes confirma Leandro Grass como novo presidente do Iphan
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Leandro Grass (3º da esq. para a dir.) foi deputado distrital e candidato a governador do DF em 2022 (Foto: Reprodução/Instagram)

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, confirmou o nome do ex-deputado distrital e gestor cultural Leandro Grass (PV) para presidir o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O órgão é responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país e será essencial para o levantamento do prejuízo causado pelos atos terroristas desse domingo (8) e para a recuperação dos monumentos tombados e das obras vandalizadas.

De acordo com Leandro Grass, um dos desafios é “fortalecer o Iphan e a política do patrimônio cultural, valorizando os quadros técnicos, escutando-os e trabalhando para que o órgão se reestruture, em especial para que haja um plano de carreira para os servidores da cultura” e ainda avançar na concretização do Sistema Nacional de Patrimônio, que não evoluiu nos últimos anos. “Também precisamos tornar a Política de Patrimônio intersetorial, atraindo o olhar, o esforço e a energia de outras áreas, como a ambiental, do turismo, do desenvolvimento econômico e da educação, para interagirem com a política do patrimônio”, completa o novo presidente do Iphan.

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Na última semana, um grupo de “profissionais do patrimônio, da cultura e cidadãos brasileiros” emitiu um manifesto defendendo o nome de Leandro por ser “uma rara oportunidade para, além da retomada e da reconstrução, romper antigos paradigmas e cânones para então lançarmos definitivamente a instituição em uma renovada era”. O manifesto também aponta que o apoio a Leandro Grass “se dá em razão de sua formação acadêmica na área de ciências sociais, com foco em participação social, uma das mais importantes para a lida com patrimônio, sobretudo em sua vertente imaterial e da educação patrimonial”. No documento, o grupo ainda reforça que o ex-deputado “tem experiência em gestão pública, trânsito político e sensibilidade para causas sociais progressistas, predicados essenciais ao presidente de uma instituição como o Iphan.”

Perfil

Filiado ao PV, Leandro Grass foi candidato a governador do Distrito Federal em 2022, pela Federação que reúne PV, PT e PCdoB e uma grande coligação, recebendo mais de 434 mil votos. É professor, sociólogo e mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB), Gestor Cultural pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), ex-pesquisador do Observatório de Políticas Públicas Culturais da Universidade de Brasília (OPCult/UnB) e integrante da Associação Amigos do Centro Histórico de Planaltina. Foi deputado distrital nos últimos quatro anos e defendeu intensamente a Cultura e o Patrimônio Histórico da capital, tendo aprovadas oito leis relacionadas à cultura. Na Câmara Legislativa, presidiu a Frente Parlamentar pela Promoção dos Direitos Culturais e foi vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura.

Leandro Grass atuou em defesa da reforma do Teatro Nacional, da revitalização do Conjunto Fazendinha na Vila Planalto, da restauração da Igreja de São Sebastião em Planaltina, e da reforma do Espaço Cultural. Teatro da Praça em Taguatinga. Apoiou também a participação social e a influência dos Conselhos de Cultura.

Veja a nota do novo presidente

É com muita honra que recebo minha nova missão: presidir o Iphan, órgão responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país. Sob a liderança da ministra Margareth Menezes, vou trabalhar incansavelmente para gerir e promover nosso patrimônio com responsabilidade técnica e política. Sou muito grato ao presidente Lula pela oportunidade de retribuir o que recebi da vida acadêmica e da vida pública.

Nossa primeira preocupação é recuperar as obras, os monumentos e o que mais houver de dano causado pelos atos terroristas desse domingo. Além das edificações, foram destruídas obras de Marianne Peretti, Di Cavalcanti e Alfredo Ceschiatti, que fazem parte do valoroso acervo da nossa capital. Um prejuízo incalculável.

Junto com os servidores que há tanto já lutam para preservar o patrimônio brasileiro, estarão ao meu lado Andrey Rosenthal Schlee, do RS, como diretor de Patrimônio Material e Fiscalização, e Deyvesson Gusmão, do Acre, como diretor de Patrimônio Imaterial. Outras pessoas ainda irão compor o time, considerando toda a diversidade do nosso país.

Um dos nossos próximos objetivos é fortalecer a política do patrimônio cultural, valorizando os quadros técnicos, escutando-os e trabalhando para que o órgão se reestruture, em especial para que haja um plano de carreira para os servidores da cultura.

Conto com o apoio de todos vocês para cuidarmos do nosso DF e de outras tantas riquezas do nosso país.


Fonte: Assessoria de imprensa

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