O deputado estadual Wallber Virgolino (PL), reeleito em 2022 para um novo mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), pode ser impedido de tomar posse. Por meio de suas redes sociais, o parlamentar paraibano fomentou os atos antidemocráticos que resultaram na invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no trágico dia 8 de janeiro. A contribuição de Wallber nos atos golpistas resultou em um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, encaminhou para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações de Wallber e outros parlamentares eleitos.
Na opinião do deputado Wallber Virgolino, o inquérito segue dentro da normalidade. Ele afirma ser a favor da investigação e nega ter cometido crime. “Tudo dentro da normalidade, sou totalmente favorável a apuração rigorosa, imparcial e célere dos fatos, pois não cometi crime, não infringi regras e não confrontei instituições”, disse o parlamentar.
Moraes deu prazo de 24 horas para que a PGR apresente manifestação sobre o caso. A posse dos deputados estaduais eleitos e reeleitos está marcada para a próxima quarta-feira (1), na ALPB.
Matéria alterada às 9h26 do dia 28.01.2023 para inserção da fala do deputado Wallber Virgolino.