O Brasil mantém umas das taxas de juros mais altas do mundo, sem qualquer justificativa econômica para tal. Apesar da pressão do Governo Lula para que o Banco Central revise os parâmetros e baixe a taxa básica de juros para que o país possa crescer, a instituição insiste, sob o argumento da independência, em manter a Selic lá no alto. Diante do impasse e também da pressão social, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terão um embate público sobre o tema.

A sessão de debates temáticos para debater “Juros, inflação e crescimento” será no dia 27 de abril, às 10h. A data foi confirmada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nessa terça-feira (4) durante sessão plenária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estão na lista de convidados. O Requerimento é de autoria do próprio Pacheco.

Veja também
Projeto reconhece quadrilhas juninas como manifestação cultural e patrimônio imaterial do Brasil

Além de Haddad e Campos Neto, serão convidados a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, entre outras autoridades e economistas. 

No pedido, o presidente do Senado afirma que “ao mesmo tempo em que não é viável o aumento descontrolado de preços, também não é desejado o sufocamento da economia no curto prazo”.

Fonte: Agência Senado