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Justiça -
TSE nega suspeição de Alexandre de Moraes para os julgamentos contra Bolsonaro
Termômetro da Política
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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou, por unanimidade, um pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o ministro Alexandre de Moraes fosse afastado de um processo envolvendo o ex-mandatário. A justificativa para a solicitação era baseada em um gesto feito pelo ministro durante o julgamento de um processo envolvendo lives do ex-presidente, em 27 de setembro do ano passado, na campanha em que ele tentava a reeleição. O recurso foi julgado em plenário virtual. 

Por ser alvo do pedido, Moraes ficou impedido de votar (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na ocasião, Moraes fez um gesto de degola com o dedo, o que foi interpretado pela defesa como uma manifestação de “animosidade” com Bolsonaro e de “interesse pessoal” no processo, motivo pelo qual pediram a suspeição do ministro, que é presidente do TSE. 

À época, diversos veículos de imprensa noticiaram que o gesto não tinha relação com o julgamento, mas fora direcionado a um assessor que havia demorado em cumprir uma tarefa pedida por Moraes. 

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O ministro Ricardo Lewandowski já havia negado o pedido de suspeição anteriormente, afirmando que “o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral”. 

Em seguida, o caso foi parar no gabinete do ministro Nunes Marques, que usou das mesmas palavras para votar pela rejeição do pedido. Ele foi seguido pelos demais ministros que participaram do julgamento. Por ser alvo do pedido, Moraes ficou impedido de votar. 

Fonte: Agência Brasil

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