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Órgãos decidem elaborar protocolo de consulta para emissão de licenças ambientais na Paraíba
Termômetro da Política
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Diversos órgãos decidiram formar um grupo de trabalho para elaboração de um protocolo de consulta livre, prévia e informada para emissão de licenças ambientais para os empreendimentos de energias renováveis conhecidas por serem “energias limpas”, como as usinas eólicas e solares construídas na Paraíba. O protocolo está sendo pensado para proteger as áreas de comunidades tradicionais e territórios quilombolas dos inúmeros impactos e risco de dano que podem ser ocasionados pelos empreendimentos.

Documento está sendo pensado para proteger áreas de comunidades tradicionais e territórios quilombolas (Foto: Reprodução/MPF)

O grupo de trabalho vai discutir na próxima semana o protocolo de consulta a ser observado pelos órgãos de controle quando da emissão das licenças, à luz do regramento normativo que tutela as comunidades tradicionais, especialmente o tratado OIT 169, Constituição Federal e Decreto 6.040, de 2007. De acordo com o MPF, a produção de energia renovável, dita ‘energia limpa’, seja vento ou luz solar, não pode significar impacto excessivo para agricultores familiares, quilombolas e comunidades tradicionais do Semiárido nordestino, gerando situação em que estes ficam com os impactos negativos e o restante da sociedade fica com as benesses dos empreendimentos.

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Participaram nessa quinta-feira (13) da reunião pelo MPF os procuradores da República José Godoy Bezerra de Sousa e Anderson Danillo Pereira Lima. Outros órgãos representados no encontro foram: Ministério Público da Paraíba (MPPB), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Assembleia Legislativa (ALPB), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública da Paraíba (DPPB), Centro de Ação Cultural (Centrac), Coordenação Estadual das Comunidades Negras e Quilombolas da Paraíba (Cecneq-PB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Fonte: MPF

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