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Política -
Pastor classifica bancada evangélica contrária ao PL das Fake News como “filha do diabo”
Laura de Andrade - sob supervisão de Felipe Gesteira
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Em vídeo divulgado nas redes sociais, o pastor Zé Barbosa Junior faz duras críticas à bancada evangélica que é contra o Projeto de Lei (PL) 2630/2020, mais difundido como PL das Fake News, que pretende instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e pode ser votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (2). No material publicado em seu perfil no Instagram nesta terça-feira (2), ele sai em defesa do PL e critica tanto a bancada evangélica, quanto os cristãos que estão em desacordo com o PL. “A bancada evangélica está lutando pelo direito de mentir”, repreende o pastor.

Pastor defende que a bancada evangélica é filha do diabo, já que não apoia a PL das Fake News (Foto: Reprodução/Instagram)

Ainda no vídeo, ele afirma que a Bíblia orienta os seus fiéis a abandonar a mentira e falar a verdade, e enfatiza que o pai da mentira é o diabo. Para ele, já que a bancada evangélica não apoia a PL, ela é filha do diabo. “Essa bancada que se diz seguidora do evangelho quer ter o direito de espalhar mentiras, e não ser punida por isso. Isso é um absurdo. Até porque a Bíblia diz que a gente deve abandonar a mentira e falar a verdade uns com os outros. É uma vergonha isso […] sim , essa bancada que quer ter o direito de mentir é filha do diabo”, disse o líder religioso. 

Responsabilização 

O PL das fake news aguarda votação dos deputados desde junho de 2020, quando foi aprovado pelo Senado. O texto prevê a transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo quanto à responsabilidade dos provedores no combate à desinformação. A proposta também determina o aumento da transparência em relação a conteúdos patrocinados e à atuação do poder público. 

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A matéria estabelece prisão de um a três anos e multa para quem promover ou financiar a disseminação em massa de mensagens que contenham “fato que se sabe inverídico” e que possa comprometer a “higidez” do processo eleitoral ou causar dano à integridade física. Além disso, as plataformas terão de publicar regularmente relatórios semestrais de transparência com informações sobre a moderação de conteúdo falso.

Assista à fala do pastor na íntegra:

Com informações de Agência Brasil

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