A Moura Dubeux (MDNE3), incorporadora líder de mercado na Região Nordeste, protocolou nessa quinta-feira (11), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou uma receita líquida de R$ 253 milhões, aumento de 47,1% em relação a mesma base do ano anterior. O lucro bruto cresceu 20,4% e alcançou R$ 83 milhões com margem bruta de 32,8%. E o lucro líquido apresentou aumento de 30,9%, atingindo R$ 30 milhões no 1T23 e acumulando R$ 112 milhões nos últimos 12 meses.
Outro fator relevante foi o Ebitda (da sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que ajustado foi de R$ 40,4 milhões, representando alta anual de 49,5%. Com isso, o crescimento da margem Ebitda ajustada passou para 15,9%, com aumento de 0,2 ponto percentual.
“Nossa receita líquida foi de R$ 253 milhões que, se anualizada, deverá nos levar a um patamar acima de R$ 1 bilhão de receita liquida no ano, sem considerar o crescimento natural dado o incremento no número de canteiros ativos. Assim, temos a expectativa de que, em 2023, iremos alcançar o maior patamar de receita e lucratividade de história da Moura Dubeux”, afirma o CEO da companhia, Diego Villar.
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A companhia lançou dois projetos no período: o Beach ClassPorto das Dunas, no Ceará, e o Casa Jardins, em Sergipe. Os dois empreendimentos somam Valor Geral de Vendas (VGV) líquido de R$ 249 milhões. As vendas e adesões líquidas foram de R$ 326 milhões, superando o volume lançado no período. Comparativamente ao quarto trimestre de 2022, a Moura Dubeux reduziu o seu volume de estoques. Além disso, finalizou o trimestre com 60 terrenos, totalizando VGV Bruto potencial de aproximadamente R$ 8,2 bilhões.
O atual cenário macroeconômico demanda uma postura cautelosa da companhia. Como um diferencial no mercado, principalmente entre as empresas listadas na bolsa de valores, o CEO ressalta a baixa alavancagem da Moura Dubeux. “Fechamos o primeiro trimestre de 2023 com caixa líquido de R$ 117 milhões. Acreditamos que neste ano teremos um consumo natural desse recurso, mas seguiremos vigilantes e bastante criteriosos com o uso dos nossos recursos, mantendo a baixa alavancagem que sempre tivemos desde a abertura de capital”, finaliza Diego Villar.
Esta matéria não representa indicação de compra ou venda de ativos.
Com informações da assessoria de imprensa