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Política -
Cida promove Audiência Pública para debater a Marcha das Margaridas e reunir Frente Parlamentar da Agroecologia
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A contribuição histórica da Marcha das Margaridas é o tema do requerimento de nº 2.829/2023, de autoria da deputada Cida Ramos (PT) e aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba, com o objetivo de realizar uma Audiência Pública no dia 25 deste mês, às 9h, para debater as lutas das mulheres do campo, além de representar, também, reunião da Frente Parlamentar da Agroecologia e Energias Renováveis. O evento tem apoio da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag-PB).

(Foto: Reprodução/TV Assembleia PB)

Mulheres do campo, das águas e das florestas

A Marcha das Margaridas é uma mobilização das mulheres do campo, das águas e das florestas, que ocorre no Brasil desde o ano 2000 e que vem, ao longo de suas edições, incorporando a pauta da Agroecologia. É por meio de uma reflexão sobre o desenvolvimento conceitual que hoje a Marcha das Margaridas é reconhecida como grande ação conjunta entre as mulheres do Brasil e em toda a América Latina. 

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Coordenada pela Secretaria Nacional de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), com a participação das 27 Federações e Sindicatos associados, a marcha é uma estratégia com a finalidade de construir visibilidade pública e conquistar reconhecimento tanto social, quanto político. 

“Medo nós tem, mas não usa”: Margarida Maria Alves como inspiração

A líder sindical rural Margarida Maria Alves é a principal referência da Marcha. Ela lutou pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais na Paraíba, e foi presidente do Sindicato em Alagoa Grande por doze anos. O direito à terra, reforma agrária, educação, à igualdade e a defesa dos direitos trabalhistas e vida digna para trabalhadoras e trabalhadores rurais eram suas lutas, pelas quais, inclusive, Margarida foi assassinada.

Entidades participantes

Participam da audiência pública as entidades: GT Mulheres e Agroecologia da Articulação do Semiárido, Polo Borborema, Agricultura Familiar e Agroecologia (ASPTAPB), Secretaria de Mulheres da CUT, Sindicato das Trabalhadoras Domésticas, Fetag e Secretaria Estadual de Mulheres do PT-PB.

Fonte: Assessoria de imprensa

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