O crime conhecido como “Barbárie de Queimadas” foi tema da fala da deputada Cida Ramos (PT) durante a sessão remota da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), nesta terça-feira (16). A parlamentar utilizou o seu tempo de fala para cobrar respostas do Governo do Estado, assim como pedir justiça ao caso que causou indignação nacional, já soma onze anos e, desde 2020, o mentor do crime encontra-se foragido.

“Nós queremos que exista resposta para algo que está gritando dentro do silêncio das autoridades”, disse a parlamentar. Para ela, o caso não pode ser considerado apenas feminicídio, crime de ódio envolvendo o assassinato de mulheres vítimas de violência doméstica ou aversão ao seu gênero, e sim, classificado também como barbárie. 

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Cida questionou: “Cadê as autoridades? Cadê o secretário de Segurança? Por onde anda a Secretaria de Administração Penitenciária, que não tem resposta? Como anda, como está o andamento dos inquéritos?”, questionou a parlamentar, que foi autora na ALPB da CPI do Feminicídio.

Entenda o caso

Eduardo dos Santos Pereira foi preso e acusado de cometer um estupro coletivo planejado e executado na cidade de Queimadas, na Paraíba, contra cinco mulheres, no ano de 2012. O crime resultou na condenação de 108 anos de prisão ao autor. No entanto, o mesmo está foragido desde o ano de 2020, após fugir pela porta lateral do presídio de segurança máxima aonde cumpria pena. O fato gera revolta até hoje, e foi intensificado com a exibição de um episódio do programa Linha Direta, da Rede Globo, momento em que o tema foi relembrado na última quinta-feira (11).

Fonte: Assessoria de imprensa