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Presidente da Petrobras desmente jornalista e pressiona conselho sobre exploração da Foz do Amazonas
Termômetro da Política
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“Não é possível que um Conselho de Administração de uma empresa como a Petrobras funcione com este tipo de hábito, hoje naturalizado”, desabafou Prates (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, classificou na manhã desta quarta-feira (31) como fake news a notícia assinada pela jornalista Malu Gaspar, colunista do jornal O Globo, sobre exploração da Foz do Amazonas. Por meio de seu perfil na rede social Twitter, o presidente da estatal brasileira desmentiu a publicação e apontou práticas contrárias à ética jornalística, como “desinformação, falsidade ideológica, difamação e quebra de sigilo/distorção intencional de informação privilegiada”.

“Um dos problemas sérios que vamos ter que resolver urgentemente é o vazamento de informações e a invenção de notícias falsas atribuída a ‘fontes do Conselho da Petrobras’. Desde gestões anteriores vem um hábito despreocupado de vazar (sempre para os mesmos colunistas) tudo o que se discute no CA da Petrobras, agora piorado por práticas de desinformação, falsidade ideológica, difamação e quebra de sigilo/distorção intencional de informação privilegiada.

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Prates também alertou para os riscos e possíveis implicações dos conselheiros podem ter diante da legislação. Ele reafirmou que será feito novo alerta e disse que jornalistas “que se alimentam dessas fontes, e cultivam o hábito de divulgar sem checar, também terão mais dificuldades a partir das medidas que serão tomadas”.

Antes de trazer à tona a legislação que implica sobre os conselheiros, Prates fez um desabafo: “Não é possível que um Conselho de Administração de uma empresa como a Petrobras funcione com este tipo de hábito, hoje naturalizado”.

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