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Escândalo do Padre Zé: força-tarefa cumpre 11 mandados judiciais em três cidades
Termômetro da Política
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A suspeita de corrupção em hospital filantrópico que chocou a Paraíba nos últimos dias, caso conhecido como escândalo do Padre Zé, ganhou novos desdobramentos na manhã desta quinta-feira (5). Uma força-tarefa comandada pelo Ministério Público, com participação de outros quatro órgãos, deflagrou a “Operação Indignus”, cumprindo 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital. 

A força-tarefa busca investigar possíveis desvios de recursos públicos em três cidades (Foto: Divulgação)

A investigação objetiva apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), no município de João Pessoa. As informações são de possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e do pagamento de propinas a funcionários vinculados às entidades investigadas.

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De acordo com a força-tarefa, a investigação “aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos”.

As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão, em endereços de três investigados, sendo oito na cidade de João Pessoa-PB, um na cidade de Conde-PB e dois na cidade de São Paulo-SP. O trabalho conta com a participação de 36 integrantes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB), 28 integrantes da Polícia Civil da Paraíba (PCPB), 8 componentes do Gaeco-SP, além do apoio da Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba (Sefaz-PB) e da Controladoria-Geral do Estado da Paraíba (CGE-PB), formando uma efetivo de aproximadamente 72 agentes públicos.   

Fonte: MPPB

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