Durante a 42ª sessão ordinária da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), a deputada Cida Ramos (PT) denunciou as condições precárias que escolas públicas estaduais vêm enfrentando no cotidiano. Durante a fala, cobrou do Secretário de Estado da Educação, Antônio Roberto de Araújo Souza, que assuma a pasta e tome as atitudes para resolver os problemas. Caso contrário, a parlamentar prometeu responsabilizá-lo criminalmente.
Escolas sem alimentação ou com bolachas e refresco em pó. Salas sem teto, com problemas na fiação. Estudantes sem aula e com a segurança comprometida. Essa é a realidade que Cida denunciou nesta terça-feira (24) durante sua fala na tribuna. “Não é possível que a nossa juventude não tenha direito às oportunidades e possibilidades. Só quem concede isso é a Educação […] A Educação é fundamental para que esses jovens possam desejar um amanhã melhor do que o hoje”, disse a deputada, que garantiu pedir providências aos Tribunal de Contas e ao Ministério Público Estadual, caso a situação continue.
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Como presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, a deputada disse que recebe, diariamente, denúncias de estudantes, professores e diretores acerca das condições inadequadas da educação paraibana. Sobre as questões, ela atribui à falta de atitude do Governo de João Azevêdo (PSB) para realização das mudanças necessárias. “Não é por falta de repasse do Governo Federal. É por falta de atitude, de compromisso e de desejo que esses estudantes tenham dias melhores”, disse.
A parlamentar trouxe imagens da escola de São José de Princesa com problemas estruturais na fiação e teto. Denunciou que a Escola Cidadã Integral Técnica Monsenhor Odilon Alves Pedrosa, em Sapé, passa pela demora na entrega de uma obra. Em decorrência, os alunos estão sendo muito prejudicados.
Os desafios enfrentados pela Educação refletem diretamente no futuro dos jovens, acredita a presidente da comissão. Ainda durante o discurso, Cida afirmou que a ALPB tem obrigação de cobrar que a política pública seja respeitada na Paraíba. “Como é que depois da covid-19 essa situação ocorre? É inadmissível”, questionou.
Fonte: Assessoria de imprensa