Com o objetivo de valorizar a participação da mulher na luta política e equiparação de gênero, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) realizou, na terça-feira (31), um seminário que teve como convidada em participação remota a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lôbo. No decorrer do evento, a presidente do TRE-PB, desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti Maranhão, elogiou a trajetória de Edilene, primeira ministra negra do TSE. “Todas nós fazemos parte dessa raça negra que nós tanto admiramos”, disse a desembargadora.
“Poucas mulheres negras chegam ao ponto e à função que a ministra Edilene Lôbo chegou. Primeira mulher a integrar o Tribunal Superior Eleitoral representando a nossa cor. Porque eu me sinto uma pessoa miscigenada. Porque o cabelo não significa nada. O que significa além da cor da pele é a nossa carga hereditária”, disse a presidente do TRE-PB.
Veja também
Lula pede que obras avancem sem “repetir possíveis equívocos”
Em seguida, a desembargadora Maria de Fátima Cavalcanti Maranhão afirmou que tem sangue negro.
“Eu comecei dizendo que eu tenho orgulho de dizer que também tenho sangue negro nas minhas veias e é preciso que nós saibamos que o nariz, a pele, o cabelo, a cor é importante para que nós possamos nos definir. Mas o mais importante é o que está dentro do nosso coração para que nós possamos lutar. Para que tenham as mesmas oportunidades”.
