Nos últimos dias, manifestantes pró-Palestina de diversos países se reuniram para protestar contra a criminosa ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza. Em João Pessoa, na Paraíba, o ato público em solidariedade ao povo palestino está marcado para esta quarta-feira (8), no Parque Solon de Lucena, com concentração prevista para as 16h30. A iniciativa conta com o apoio da Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB) e de outras entidades. “A mobilização das pessoas amplia a voz dos palestinos nas mídias e ajuda a esclarecer as falácias do estado sionista”, disse um dos organizadores do evento, Maurício Melo.
Há 75 anos, o povo palestino sofre com a ocupação dos seus territórios e é vítima sistemática de crimes internacionais e contra a humanidade denunciados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo Maurício, a escassez de informações é um grande problema enfrentado pelos povos. “Um dos problemas vividos na Cisjordânia e em Gaza é a campanha de desinformação que alimenta os preconceitos contra o povo palestino”, defende ele.
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Para Melo, o apoio internacional aos palestinos se mostra importante nesse momento. “É através das redes sociais que o mundo passou a ver o que acontece de verdade e o terror promovido por Israel. Até poucos anos atrás, o mundo só tinha as informações enviesadas passadas por Israel. Agora, pelo menos, temos a chance de ter acesso ao outro lado”, disse Maurício.
Entenda
Um massacre vem acontecendo na Faixa de Gaza, estreito pedaço de terra de cerca de 41 quilômetros de comprimento por 10 quilômetros de largura, às margens do Mar Mediterrâneo, no Oriente Médio, onde cerca de 2,2 milhões de palestinos vivem.
Com o Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino, celebrado no sábado (4), capitais como Washington (EUA), Londres (Reino Unido), Berlim (Alemanha), Paris (França), Ancara (Turquia), Buenos Aires (Argentina), Taipei (Taiwan) e outras cidades no Brasil reuniram manifestantes em protesto com faixas e cartazes para pedir um cessar-fogo em Gaza e punição a Israel por ter intensificado a ofensiva na região.
São mais de dez mil civis mortos, sendo mais da metade deles mulheres e crianças. Armas químicas como fósforo branco e bombas com grande poder de destruição estão sendo usadas contra a população civil. Além disso, pessoas estão isoladas sem água ou comida. Além disso, a estrutura de Israel as impede de fugir das bombas lançadas por aviões e que promovem a destruição de bairros inteiros.
Com informações da Agência Brasil