O secretário executivo de Estado da Juventude da Paraíba, Pedro Matias (PT), trouxe questionamentos pertinentes ao Projeto de Lei do Novo Ensino Médio, em tramitação no Congresso. Por meio de seu perfil na rede social digital Instagram, o gestor afirma que algumas mudanças são necessárias, como aquelas que consideram as desigualdades do Brasil, diferente do que está sendo proposto no projeto, que tem como relator na Câmara dos Deputados o ex-ministro de do Governo Temer e atual deputado federal, Mendonça Filho (União-PE). “A grade curricular, por exemplo, e a carga horária, elas não resolvem as desigualdades”, afirma o secretário.
Pedro Matias afirma que o Ensino Médio impacta diretamente na vida da juventude, e defende um novo modelo de projeto para essa etapa, com alguns pré-requisitos. “Existe um consenso que mudanças são necessárias, mas primeiro nós temos que estabelecer algumas premissas, principalmente em um governo progressista que comanda o nosso país”, disse.
O secretário acredita que alterações na grade curricular e carga horária não resolvem as desigualdades existentes atualmente. Antes de realizar as duas mudanças, Pedro Matias defende que as condições de ensino sejam equiparadas. “Não é possível que em um robusto projeto de país o dinheiro compre as melhores condições de ensino”, argumentou. Em seguida, afirma que não lhe parece razoável que o relator da proposta, Mendonça Filho, seja o ex-ministro do governo Temer.
“É sabido que, de fato, o ensino médio muda a vida das pessoas, mas nós temos que aperfeiçoá-lo reduzindo desigualdades, promovendo bem-estar da nossa juventude e promovendo, também, perspectivas de um futuro melhor”, finalizou.
