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Política -
Audiência debate consequências do afundamento do solo em bairros de Maceió
Termômetro da Política
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A Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados debate na quarta-feira (20) os impactos socioambientais causados pelo afundamento do solo em Maceió (AL).

Desde 2018, moradores de cinco bairros próximos das minas têm sido retirados de suas casas (Foto: Gésio Passos/Agência Brasil)

O solo na região da Lagoa Mundaú está cedendo por causa da mineração de sal-gema (usado em cozinha e para produção de produtos como plástico e soda cáustica).

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Em 2019, após o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) confirmar que a atividade havia provocado instabilidade no solo, a Braskem anunciou o fechamento das minas. Desde então, cerca de 60 mil pessoas tiveram que se mudar do local.

A situação está sendo monitorada pela Defesa Civil de Maceió. No último dia (10), parte da mina 18 se rompeu, mas ninguém se feriu.

O debate foi solicitado pelos deputados do Psol Ivan Valente (RJ) e Professora Luciene Cavalcante (SP), e está marcado para as 10h30, no plenário 2.

Sem licença

Nesta semana, em audiência na Câmara o representante do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas, Ricardo César de Barros Oliveira, admitiu que a Braskem nunca apresentou nenhum estudo de impacto ambiental.

Ele explicou que a empresa obteve o direito de explorar sal-gema na cidade em 1966, quando não licenças ambientais não eram exigidas.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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