O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), rebateu nesta terça-feira (20) a nota divulgada ontem (19) pela Secretaria Nacional de Mulheres do Partido dos Trabalhadores que o acusava de violência de gênero contra a também deputada estadual e pré-candidata Cida Ramos.
A nota também foi assinada pela Secretaria Estadual de Mulheres do PT da Paraíba e pelo Coletivo Estadual de Mulheres do PT-PB, mas Luciano Cartaxo cita apenas e secretaria estadual, afirma que as acusações são infundadas e aponta uso político. Luciano e Cida disputam internamente quem será o candidato do partido a concorrer para a Prefeitura de João Pessoa nas eleições deste ano. A prévia com os filiados do PT deve acontecer no próximo mês.
Com grande surpresa e tristeza recebi estas acusações infundadas ao meu respeito. Não há qualquer registro de declaração pública ou privada da minha parte proferindo qualquer discurso desrespeitoso à também pré-candidata a prefeita, a companheira Cida Ramos. Da minha parte o que existem são afirmações sobre a viabilidade eleitoral entre as duas pré-candidaturas, questionamento feito repetidas vezes em entrevistas à imprensa paraibana. A violência de gênero e a violência política de gênero são questões seríssimas e não devem ser usadas para fins políticos, apoiadas em fatos inexistentes. Enquanto deputado tenho trabalhado para contribuir no combate a estas violências. Por isso apresentamos Projetos de Lei em defesa das mulheres, como a PL 181/23, que protege a mãe-solo contra a discriminação no trabalho, e o PL 618/23, que incentiva a participação das mulheres na construção civil.
É com profundo lamento que recebo essa declaração, que, além de esvaziar uma pauta que é séria e urgente, não engrandece o debate democrático acerca do potencial da candidatura que o nosso partido pode apresentar para melhorar a vida da população da Capital. Fui prefeito de João Pessoa, eleito e reeleito. Entreguei uma série de obras na saúde, na educação e no urbanismo, tendo concluído a gestão com 70% de aprovação, o que reforça minha viabilidade política frente aos futuros candidatos, independente se estes são homens ou mulheres. É neste contexto que reforço minha viabilidade política, que em nada tem a ver com promoção de violência de gênero. São argumentos racionais, baseados em números e pesquisas.
Luciano Cartaxo