Nos últimos oito anos o Brasil enfrentou crises das mais diversas, além de uma pandemia que abalou o mundo inteiro. Servidores públicos em todo o país perderam poder de compra com seus salários sendo corroídos pela inflação. O cidadão comum, que trabalha em regime CLT, teve nos anos do Governo Bolsonaro um período de estagnação, com aumentos do salário mínimo concedidos anualmente apenas acompanhando a inflação do ano anterior, sem ganho real.
Mas não foi assim em todo lugar, ou ao menos não para todo mundo. Na Prefeitura de Pombal, município localizado no Sertão da Paraíba, o prefeito acumula 48,4% de aumento concedido por ele ao seu próprio salário. Tamanho reajuste representa mais de 5 pontos percentuais acima da inflação do período medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O valor do vencimento do Dr. Verissinho (Republicanos), no poder desde 2017, começou em R$ 20 mil e agora chega a R$ 29.689 ao final do segundo mandato. Hoje ele tem o maior salário da Paraíba e passa a receber mais do que prefeitos de 15 capitais do Brasil.
Cícero Lucena (João Pessoa): R$ 28.051,52
José Sarto (Fortaleza): R$ 27.391,06
David Almeida (Manaus): R$ 27.000,00
João Henrique Caldas (Maceió): R$ 26.666,66
Edmilson Rodrigues (Belém): R$ 25.332,25
Bruno Reis (Salvador): R$ 25.322,25
Eduardo Braide (São Luis): R$ 25.000,00
Hildon Chaves (Porto Velho): R$ 24.540,79
Arthur Henrique (Boa Vista): R$ 23.364,00
Sebastião Melo (Porto Alegre): R$ 22.677,06
Adriane Lopes (Campo Grande): R$ 21.263,62
Tião Bocalom (Rio Branco): R$ 20.625,25
Antônio Furlan (Macapá): R$ 19.294,08
Lorenzo Pazolini (Vitória): R$ 19.217,12
José Pessoa Leal (Teresina): R$ 17.690,57