A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira (20) a greve da educação pública federal. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), defende que há uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016. A entidade pede uma reposição salarial que considere essa diferença.
O debate atende a pedido do presidente do colegiado, deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). O parlamentar lembra que servidores de universidades e institutos federais estão em greve há mais de três meses em busca de reposições de perdas salariais.
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Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, pediu, em audiência na Câmara, o fim da greve nas universidades federais. Segundo o ministro, o governo reconhece o papel dos servidores públicos federais e, por isso, recebeu o movimento grevista e fez propostas de reestruturação de carreiras e reajustes de benefícios para serem implementadas até 2026.
“Depois de anos sem reajuste, no primeiro ano do governo do presidente Lula, foram dados 9% de reajuste a todos os servidores públicos federais”, disse Camilo Santana.
A Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade Federal de Minas Gerais já interromperam a paralisação.
Fonte: Agência Câmara de Notícias