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Política -
PGR denuncia Pâmela Bório por associação criminosa e outros crimes ao STF
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A suplente de deputado federal Pâmela Bório foi denunciada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, na última terça-feira (18), pela participação dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro contra Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o STF. Para Gonet, há provas suficientes que mostram a ex-primeira dama nos atos. “É incontroverso, portanto, a presença da denunciada nos atos antidemocráticos de 8.1.2023, no momento em que ocorria a invasão e depredação dos espaços públicos”, disse Paulo.

Pâmela participou dos atos antidemocráticos em Brasília (Foto: Reprodução/Instagram)

“A senhora Pâmela Bório, de maneira livre, consciente e voluntária, pelo menos a partir do início do processo eleitoral de 2022 até o dia 08.1.2023, por meio de mensagens eletrônicas e encontros em acampamentos em frente a unidades militares, associou-se a centenas de outras pessoas, algumas armadas, praticando atos que se voltaram contra a higidez do sistema eleitoral. Especialmente a partir das eleições presidenciais, o grupo se voltou ao cometimento de crimes de dano qualificado e de deterioração de patrimônio público e tombado, por não se conformar com o resultado do pleito, praticando o ato de associação criminosa”, argumenta Gonet.

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Para o procurador-geral da República, Pâmela cometeu crimes de associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração do patrimônio tombado. Em petição encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, o procurador pede a fixação de valor mínimo para reparação dos danos denunciados.

Saiba mais

No 8 de janeiro, Pâmela participou dos atos terroristas junto do seu filho adolescente, que também é filho do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT). Além de expor o menor aos riscos e a possíveis delitos, ela divulgou também, por meio de suas redes sociais digitais, a imagem do adolescente, violando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Em 12 de janeiro, o Psol da Paraíba pediu que o ministro Alexandre de Moraes investigasse os atos antidemocráticos no Brasil, avaliando a possibilidade de decretação de prisão preventiva contra o deputado estadual Walber Virgolino (PL), o ex-candidato ao governo Nilvan Ferreira (PL), Pâmela e a vereadora de João Pessoa e suplente de deputada federal Eliza Virgínia (PP), que fizeram publicações em suas redes sociais digitais em apoio os ataques terroristas realizados em Brasília no dia 8 de janeiro, incitando a tentativa de golpe de Estado.

Com informações de Maispb

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