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Governo Federal realiza mil operações na Terra Indígena Yanomami e reduz atividade ilegal em 73%
Termômetro da Política
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O governo federal anunciou, no último sábado (13), que realizou mil operações na Terra Indígena Yanomami nos últimos cinco meses. As ações, concentradas na região de Palamiú, visam retirar garimpeiros que atuam ilegalmente na área.

Retirada de invasores deve ser consolidada nos próximos meses (Foto: Ibama/Divulgação)

Um suspeito foi preso e equipamentos de mineração foram destruídos. As autoridades apreenderam cerca de mil quilos de cassiterita, 140 litros de combustível e uma antena Starlink.

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De acordo com a Casa Civil, o combate à logística dos grupos de criminosos que agem na região tem sido o objetivo principal desde a instalação da Casa de Governo na cidade de Boa Vista, em 29 de fevereiro deste ano. Desde então, 59 pessoas foram presas.

Além disso, os agentes apreenderam e inutilizaram 18 aeronaves, mais de 72 mil litros de óleo diesel, 467 motores, 54 antenas Starlink, 38 mil quilos de cassiterita e mais 10.848 quilos de ouro.

Para os próximos meses, o governo pretende consolidar a retirada de invasores, bem como ampliar as políticas públicas e promover a autonomia dos yanomami, em especial para a saúde e a segurança alimentar.

Diretor da Casa de Governo, Nilton Tubino explica que, sem o garimpo, é possível garantir mais espaço para que o governo federal implemente em prol da pauta indígena.

“Ainda é preciso muito apoio para o resgate do povo yanomami, porque os estragos do garimpo, como a contaminação por mercúrio, a disseminação de doenças, somados aos anos de descaso, deixaram uma herança de terra arrasada. É para mudar esta realidade que estamos trabalhando incansavelmente”, argumentou o diretor. 

A Casa Civil informou que, diante às ações implementadas na região, já se percebe “queda acentuada” da atividade ilegal, bem como o aumento dos custos para exploração do garimpo.

“O número de alerta de garimpo na Terra Indígena Yanomami teve queda de 73% no período de janeiro, fevereiro, março e abril de 2024, comparado ao mesmo período em 2023”, informou, em nota, a pasta. “Já os custos para a atividade do garimpo ilegal ficaram 40% mais caros”, acrescentou a Casa Civil.

Fonte: Agência Brasil

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