Eleições -
Anderson Pires participa do programa Frente a Frente e fala sobre cadeirada de Datena e Marçal
Termômetro da Política
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Como uma agressão pode mudar o rumo da política nacional? A história se repete em 2024 nas eleições municipais de São Paulo, a cidade que é o centro financeiro do Brasil. No programa Frente a Frente da TV Arapuan, apresentado pelo jornalista Luís Torres, o profissional de marketing político e jornalista, Anderson Pires, foi um dos convidados para debater na última segunda-feira (16) sobre a polêmica do ataque envolvendo o candidato José Luiz Datena (PSDB) e o seu opositor Pablo Marçal (PRTB).

O jornalista e publicitário Anderson Pires participou do Frente a Frente comentando sobre as eleições de 2024 (Foto: Reprodução/Youtube)

A conversa foi conduzida abordando o acontecimento, as suas implicações e como a política é vista atualmente. Contou também com a participação de Emerson Saraiva, coordenador de campanhas políticas, e do professor e cientista político Lúcio Flávio. 

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Logo no início do Frente a Frente, foi repassado o trecho do debate na TV Cultura, onde aconteceu a agressão. O candidato Marçal provoca: “Você atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, e falou que você queria ter feito. Você não é homem nem para fazer isso. Você não é homem”, disse Pablo, antes de atiçar com um “vai!”, para que Datena prosseguisse com a “cadeirada”. 

Anderson, que escreve para o Pragmatismo Político e para o Termômetro da Política, havia escrito uma matéria no dia do programa falando sobre o caso. Ele comentou que esse contexto seria “o ápice de um processo de construção dentro da política brasileira, que na verdade vem desde o processo de reabertura democrática, onde a espetacularização e criminalização da política, paulatinamente ela vem tomando proporções muito grandes e proporções ao ponto da própria prática da política ser questionada como algo bom no país”. 

O profissional de marketing político continua explicando que são vistos dois personagens, que tradicionalmente nunca estiveram de maneira formal inseridos na política, desviando de assuntos que realmente são relevantes para a população. “Isso é muito ruim para o nosso trabalho de marketing político, muito ruim para o nosso trabalho de comunicação. Porque você deixa de produzir os debates verdadeiros e fica sempre focado em debates periféricos e que não são verdadeiros, e isso não serve de nada para a sociedade”, afirma Anderson. 

Ao longo do programa também foram abordadas pautas além do eixo São Paulo que dizem respeito ao cenário político atual no mundo, como as eleições dos Estados Unidos, política internacional envolvendo o ódio como estratégia de marketing, e como discursos segmentados voltados para ganhar um público podem embasar ideologias políticas em um determinado momento da história.

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