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Eliza Virgínia usa deepfake de William Bonner para pedir votos; TSE pode cassar candidatura
Termômetro da Política
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Candidata a vereadora de João Pessoa e deputada federal, Eliza Virgínia (PP) utilizou um deepfake do jornalista e âncora do Jornal Nacional da TV Globo, William Bonner, para pedir votos nestas eleições municipais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe o uso de deepfakes, que são vídeos, imagens ou áudios falsos que usam inteligência artificial (IA) na intenção de parecerem autênticos. O vídeo, compartilhado em um aplicativo de mensagens, mostra uma versão convincente de Bonner afirmando que Eliza é “a melhor vereadora para 2024”. “Encontramos a melhor vereadora de 2024, a foto dela você está vendo agora na tela. Grave este nome e este número para o dia seis de outubro”, diz o material.

Candidatura de Eliza pode ser cassada, além de sofrer outras sanções legais (Foto: Instagram/Reprodução)

De acordo com a Resolução nº 23.610/2019 do TSE, caso uma candidata ou um candidato use deepfake (conteúdo em áudio ou vídeo, digitalmente manipulado por IA), poderá ter o registro ou o mandato cassado, com apuração das responsabilidades conforme disposto no Código Eleitoral. Com isso, a candidatura de Eliza pode ser cassada, além de sofrer outras sanções legais.

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Vídeo traz uma versão convincente, porém falsa, do jornalista afirmando que a Eliza seria “a melhor vereadora para 2024” (Imagem: Paraíba Já/Reprodução)

O uso de deepfakes é proibido justamente pelo seu grande potencial de manipular a opinião pública. Com a tecnologia, é possível substituir rostos em vídeos ou simular falas com o mesmo tom de voz e sincronização labial, o que pode enganar os eleitores ao apresentar conteúdo falsificado.

Com informações de Paraíba Já e TSE

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