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Primeira-dama de João Pessoa é presa pela PF; Cícero diz ser alvo de ataque às vésperas da eleição
Termômetro da Política
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A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa na manhã deste sábado (28) pela Polícia Federal. Ela é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça, no âmbito de uma investigação da Justiça Eleitoral na capital contra o aliciamento violento de eleitores e organização criminosa no pleito municipal. Em nota, o prefeito e candidato à reeleição, Cícero Lucena (PP), afirmou que foi, às vésperas das eleições, alvo de “um ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários”.

Lauremília foi presa pela PF (Foto: Reprodução/Instagram)

A ação faz parte da operação Território Livre, da Polícia Federal, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado). Outros mandados de busca, contra outros alvos, também estão sendo cumpridos.

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Nesta fase da Território Livre, foram presas Maria Lauremília Assis de Lucena, primeira-dama de João Pessoa, e Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, secretária de Lauremília.

Em transcrições da PF, atribuídas a outras pessoas investigadas, a primeira-dama era apontada como alguém que decidiria sobre a indicação de cargos na prefeitura.

Cícero afirma que a operação realizada neste sábado já era prevista e foi denunciada no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Eliza Virgínia (PP), que teria alertado publicamente sobre o uso político das instituições com o objetivo de influenciar a campanha eleitoral em João Pessoa.

“Lauremília não teme as investigações e, na justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse fim. Trata-se de uma prisão política”, afirmou a assessoria de Cícero, em nota.

Confira a nota de Cícero Lucena:

“O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, foi alvo de mais um ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição, envolvendo sua família.

Com sua liderança consolidada em todas as pesquisas, que indicam vitória já no primeiro turno, seus opositores, nos últimos dias, disseminaram boatos pela cidade sobre uma nova operação. A operação realizada hoje, portanto, já era prevista e foi recentemente denunciada no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Eliza Virgínia, que alertou publicamente sobre o uso político de instituições com o objetivo de influenciar a campanha eleitoral em João Pessoa.

Na imprensa, nossos adversários divulgaram versões fantasiosas e inverdades com o intuito de manchar a honra de uma mulher íntegra, respeitada e querida pelo povo paraibano. Lauremília não teme as investigações e, na justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse fim.

Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para conquistar o poder a qualquer custo, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pessoa.

Lauremília tem uma vida limpa, é uma benfeitora na cidade e do Estado. Ela provará sua inocência, sendo mais uma vítima de injustiça, assim como Cícero também foi.

João Pessoa não pode e não vai retroceder. As injustiças que, mais uma vez, atingem Cícero e sua família não ficarão impunes. A campanha continuará nas ruas para mostrar que nenhuma força política está acima de Deus e da vontade soberana do povo.”

Com informações de assessoria de imprensa e g1

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