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Presidente da Câmara de João Pessoa é alvo de operação da PF contra aliciamento violento de eleitores
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A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação nesta sexta-feira (18) para investigar a influência de um grupo criminoso no pleito municipal de João Pessoa. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo um dos alvos o vereador Dinho Dowsley (PSD), presidente da Câmara Municipal da capital paraibana. O esquema envolvia ameaças, controle de território e coação para o voto, a fim de exercer influência no pleito eleitoral. Em nota, o parlamentar diz que foi alvo de “ilações maliciosas”.

Parlamentar vai usar tornozeleira eletrônica (Foto: Reprodução/CMJP)

A operação foi batizada de Livre Arbítrio e a investigação conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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Por meio de nota, Dinho declarou que tem sido alvo de “ilações maliciosas” envolvendo o seu nome e que isso tem “motivos meramente eleitoreiros”. Ele lembrou que tem 20 anos de vida pública, com cinco mandatos, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento nesse período. Por fim, ele disse que se coloca à disposição para explicações.

A operação Livre Arbítrio

O objetivo da operação é que sejam cumpridos sete mandados de busca e apreensão, bem como medidas cautelares diversas de prisão, objetivando investigar a influência de facção criminosa no pleito municipal de João Pessoa.

Através de ameaças, controle de território e coação para o voto, os investigados teriam exercido influência no pleito eleitoral. Os crimes investigados são: constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, entre outros.

Ainda segundo a PF, as diligências realizadas nesta sexta-feira (18) visam obtenção de provas de materialidade e autoria que reforcem os elementos já colhidos durante a investigação policial, objetivando a responsabilização dos envolvidos pelos crimes eleitorais praticados.

Confira a nota de Dinho Dowsley:

Tenho sido alvo, nos últimos dias, de ilações maliciosas envolvendo meu nome com motivos meramente eleitoreiros. Tenho 20 anos de vida pública, com cinco mandatos dedicados à população de João Pessoa, sem nenhum processo, denúncia ou indiciamento. Sempre fui bem votado nos bairros da capital e tive meu trabalho referendado pela força da aprovação popular.

No que se refere à atuação da Polícia Federal, relacionada à operação Território Livre, deixo claro que apoio à investigação e esclareço que me coloquei desde o início à disposição para explicações sobre eventuais citações levianas ao meu nome. Confio na Justiça dos homens e de Deus e estou certo de que ficará patente a minha inocência, já que não há qualquer envolvimento meu nos fatos investigados.

Com informações de g1, assessoria de imprensa e Polícia Federal

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