Ex-presidente da Argentina e líder da oposição, Cristina Kirchner teve condenação confirmada nesta quarta-feira (13) a seis anos de prisão por um esquema de fraude estatal pelo tribunal superior da Argentina, o que a desqualifica para ocupar cargos públicos.
Duas vezes presidente entre 2007 e 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023, Cristina pode recorrer da decisão da Câmara Federal de Cassação Penal, em caso conhecido como “Vialidad”, no qual ela é acusada de favorecer um amigo empresário ao conceder obras públicas.
De acordo com a denúncia do Ministério Público argentino, a ex-presidente e vários ex-funcionários de seu governo formaram contratos milionários para obras rodoviárias que estariam incompletas, superfaturadas e que seriam também desnecessárias.
O tribunal foi cercado por militantes protestando contra a decisão. Segundo a ex-presidente, a condenação teve motivação política. “O objetivo real é me banir para o resto da vida”, disse ela em mensagem na rede social digital X.
A Argentina passará por eleições legislativas em 2025, mas um projeto de lei em debate no Congresso que proíbe pessoas condenadas por corrupção de ocupar cargos públicos pode complicar o futuro político de Kirchner se avançar.
Com informações de Agência Brasil e CNN