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PF e CGU combatem desvio de recursos públicos em serviços de transporte escolar e locação de veículos
Termômetro da Política
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A Polícia Federal e a CGU deflagraram nesta quinta-feira (5) as operações Rumo e Prumo, que apuram irregularidades em procedimentos licitatórios e favorecimento de empresa nas contratações para prestação de serviços de transporte escolar e locação de veículos dos municípios de Euclides da Cunha e Umburanas, ambos no interior da Bahia.

Foram identificados indícios do superfaturamento na execução dos contratos firmados com a empresa investigada (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

As investigações permitiram identificar negociatas entre representantes de pessoas jurídicas e agentes públicos com o intuito de manipular procedimentos licitatórios, direcionando-os para uma empresa vinculada à organização criminosa.

As irregularidades praticadas consistiram na simulação da cotação de preços para formação de valor de referência superestimado, inclusão de cláusulas restritivas da competitividade, contratação de empresa sem a devida capacidade técnica e a realização de ajustes nos editais para melhor se adequar aos interesses da empresa que se sagrou vencedora.

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As manobras citadas visavam ao desvio de recursos públicos, os quais eram utilizados para pagamentos indevidos a agentes municipais, dentre os quais os respectivos prefeitos dos municípios-alvo. Para tanto, a organização criminosa fazia uso de ardis, a exemplo de depósitos em contas de terceiros, com o objetivo de dificultar o rastreio dos beneficiários finais e dissimular o peculato.

Diligências

As Operações Rumo e Prumo consistem no cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão nos municípios de Euclides da Cunha, Umburanas, Salvador, Jaguarari, Jacobina, todos na Bahia, e ainda em Petrolina, interior de estado de Pernambuco. O trabalho conta com a participação de 11 servidores da CGU e de cerca de 65 policiais federais.

Foi determinada ainda pelo juízo competente o sequestro de cerca de R$ 9 milhões, auferidos pela organização criminosa com a prática dos crimes investigados.

Fonte: Polícia Federal

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