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Programa de assistência a cuidadores em tempo integral de pessoas com deficiência completa um ano em Maricá
Termômetro da Política
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Comemorando um ano desde seu início, o programa “Auxílio Cuidar”, o maior suporte para pais e responsáveis legais que cuidam em tempo integral de pessoas com deficiência (PcD) em Maricá, cidade localizada no Litoral do Rio de Janeiro, beneficia mais de 2.800 beneficiários que recebem 1.320 mumbucas (moeda local adotada na cidade, equivalente a R$ 1.320).

Benefício é destinado aos pais e responsáveis que cuidam em tempo integral de pessoas com deficiência (Foto: Elsson Campos/Prefeitura de Maricá)

Além disso, o programa promove apoio às famílias por meio de ações coordenadas pela Secretaria de Políticas Inclusivas, que envolvem várias secretarias municipais, como Saúde, Assistência Social, Educação e Trabalho.

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), destaca a importância do auxílio na vida dos assistidos.

“É importante entendermos que a renda para quem se dedica a integralidade da vida a cuidar das pessoas com deficiência é um elemento fundamental para que possamos garantir a provisão na vida dessas pessoas. Mas o programa Auxílio Cuidar vai muito além da dimensão só dessa renda e desse auxílio. Ele tem a ver com o senso inclusivo, de visitação entre psicólogos que vão fazer todo um ciclo para que essa dimensão humana no cuidado seja dada em parceria com a prefeitura”, disse o prefeito.

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Em um ano de existência, o programa mudou a vida das pessoas beneficiadas.

“Em meados de 2023, a Secretaria de Políticas Inclusivas se viu às voltas na construção daquilo que considero o maior e mais inclusivo programa voltado ao cuidado e suporte de quem cuida integralmente – o Auxílio Cuidar. Não se trata apenas de um benefício, mas de um olhar, de um descobrimento daqueles que vivem na invisibilidade, tanto cuidadores como PcD. O Auxílio Cuidar, além de ser fruto de um projeto inusitado, é uma das maiores conquistas daqueles que entregam suas vidas aos cuidados integrais das PcD. O Cadastro-Inclusão foi fundamental instrumento que serviu de base para a implementação do programa Auxílio Cuidar e hoje podemos estudar com maior entendimento essa população”, declarou o secretário de Políticas Inclusivas, Clauder Peres.

O benefício que tem como proposta complementar o financiamento de cuidados de saúde, higiene, alimentação e outras atividades essenciais para aquelas que têm limitações severas ou precisam de cuidados em tempo integral, mudou a vida da Lausiane Sampaio, que é mãe do Enzo Gabriel Sampaio, que tem Transtorno do Espectro Autista.

“O projeto é essencial em nossa vida, pois foi a melhor coisa que fizeram para nos ajudar. Com certeza, ajudou muitas mães típicas, conforme me ajuda, em termos até de alimentação, remédio e outros itens importantes para o dia a dia de uma criança. Só tenho a agradecer. Foi muito bom esse benefício existir”, disse a moradora de Itaipuaçu.

Sheila Pinto da Silva é mãe de Felipe Francisco da Silva, de 34 anos, que tem o distúrbio raro da síndrome hemolítico-urêmica (SHU), destacou que o dinheiro auxilia muito nas despesas do filho.

“Com esse dinheiro eu aproveito e compro fralda para ele e as coisas que ele precisa, pois o gasto é grande, então eu tenho utilizado, a minha parte eu utilizo todo o gasto com o Felipe”, comentou a também moradora de Itaipuaçu.

Secretaria de Políticas Inclusivas de Maricá

A Secretaria Municipal de Políticas Inclusivas de Maricá tem o objetivo de atuar nas lacunas ocasionadas pelo acirramento das questões sociais no município. Promove ações de cidadania com enfoque no desenvolvimento pessoal, econômico e social da população que vive cotidianamente em situação de vulnerabilidade social.

Moeda Social Mumbuca

Criada em 2013 para contribuir com o desenvolvimento econômico e social de Maricá, a Moeda Social Mumbuca completou, em junho de 2024, 11 anos de existência. Atualmente, são mais de 130 mil correntistas, entre recebedores de benefícios e empreendimentos cadastrados. Ao todo, são 20 mil transações por minuto. Entre 2018 e 2024, cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados, onde 20% da economia local passa pela moeda social.

Mais do que números, cada dado representa uma pessoa. E a atuação do Banco Comunitário Popular de Maricá, o Banco Mumbuca, tem o foco de humanizar essa relação – na maior parte dos bancos tradicionais, fria e meramente comercial. O maior banco comunitário da América Latina tem, ao todo, 133 mil usuários, sendo a maior parte de beneficiários de programas sociais e outros 16 mil comércios e prestadores de serviço.

“Estamos construindo ao longo dos últimos anos um programa que é uma potência da nossa economia. A partir da Moeda Social Mumbuca, estamos vendo as pessoas empreendendo na nossa cidade, produzindo emprego e renda. Nossa população se apossou da Mumbuca enquanto um elemento de mais igualdade, distribuição de renda e cuidado com as pessoas. Cuidar da renda da nossa população é um valor inerente a cada um de nós e estamos muito comprometidos a seguir pavimentando esse caminho”, avaliou Fabiano Horta.

Fonte: Prefeitura de Maricá

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