Mais de 60 milhões de americanos estão enfrentando uma gigantesca tempestade de inverno que, segundo especialistas, pode resultar nas nevascas mais intensas da década e nas temperaturas mais baixas já registradas. Sete estados declararam estado de emergência.
Na manhã desta segunda-feira (6), Ohio, Virgínia Ocidental, Pensilvânia e Maryland acordaram com condições ainda mais severas.
Os meteorologistas explicam que esse clima extremo é causado por um vórtice polar, uma massa de ar frio que circula no Ártico e afeta o centro dos Estados Unidos. O resultado são milhares de voos cancelados, rodovias bloqueadas e escolas fechadas.
Em Washington, um alerta de tempestade de inverno está em vigor até esta terça-feira (7), com temperaturas próximas de zero durante o dia. A cidade pode ser coberta por pelo menos 12 centímetros de neve. Coincidentemente, o vórtice polar chega no mesmo dia em que o Congresso dos EUA deve certificar oficialmente a eleição de Donald Trump como presidente. O líder do Congresso afirmou que a tempestade não impedirá os parlamentares de cumprirem suas obrigações, embora as instalações federais em Washington permaneçam fechadas.
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Em Kansas City, Missouri, algumas das piores condições já vistas foram relatadas. Um morador descreveu a tempestade, em entrevista à BBC, como “uma das mais históricas” que a cidade já testemunhou.
O estado de emergência foi decretado em sete estados: Kansas, Missouri, Kentucky, Virgínia, Virgínia Ocidental, Arkansas e partes de Nova Jersey.
O Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) alertou sobre o perigo de formação de gelo negro nas estradas, além de neve e ventos fortes, numa extensão de 2.400 quilômetros que vai do oeste do Kansas até Maryland, Delaware e Virgínia.
Em algumas áreas de Nova York e Pensilvânia, a acumulação de neve pode chegar a 61 centímetros.
Fonte: Agência Brasil com RTP.