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Meta publica em português nova política que permite associação de questões de gênero a doenças mentais
Termômetro da Política
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Depois de divulgar versão em inglês, a Meta, empresa responsável pelo controle do Facebook, Instagram e WhatsApp, publicou nesta quinta-feira (9) uma atualização, em português, que permite associação de questões de gênero a doenças mentais. “Permitimos alegações de doença mental ou anormalidade quando baseadas em gênero ou orientação sexual, considerando discursos políticos e religiosos sobre transgenerismo e homossexualidade, bem como o uso comum e não literal de termos como ‘esquisito”, diz o texto.

Mark Zuckerberg divulgou um vídeo na última terça para anunciar o fim da checagem dos posts por terceiros (Foto: Reprodução/Instagram)

De início, a atualização das novas diretrizes aconteceu para locais como Estados Unidos e Reino Unido e foi divulgada no mesmo dia que Mark Zuckerberg anunciou que a empresa está encerrando o programa de verificação de fatos. Quando selecionada, a página em português do Brasil mostrava a versão de 10 meses atrás, sem essas alterações.

MPF acionado

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) protocolou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra a Meta, pedindo providências sobre a decisão. A entidade diz que fez o mesmo quando o X adotou medida semelhante. Na última quarta-feira (8), o MPF concedeu 30 dias úteis para o escritório da plataforma do Meta se manifestar sobre as mudanças.

Lula critica a Meta

O presidente Lula afirmou nesta quinta-feira que fará uma reunião para discutir as novas regras anunciadas pela multinacional para o funcionamento das redes sociais. “O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, não pode dois cidadãos, não pode três cidadãos acharem que podem ferir a soberania de uma nação”, afirmou Lula no Palácio do Planalto.

Com informações de g1 e Agência Brasil.

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