Preocupações com a carreira profissional, conciliação entre estudos e trabalho, pressões da família e da sociedade podem representar significativas ameaças à saúde mental dos jovens. Conforme destacado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a falta de atenção às condições de saúde mental durante a juventude pode ter consequências duradouras, afetando a vida adulta.
De acordo com a OMS, a depressão e a ansiedade aumentaram mais de 25% em todo o mundo apenas no primeiro ano da pandemia de Covid-19. “Em 2019, quase 1 bilhão de pessoas do mundo viviam com algum transtorno mental. Delas, 14% eram adolescentes. É necessário voltar os nossos olhares e cuidados para os jovens”, disse o secretário Executivo de Juventude da Paraíba, Pedro Matias.
Veja também
Parecer da PGR é contra contra autorização para viagem de Bolsonaro à posse de Trump
A juventude, período compreendido entre 15 e 29 anos, é marcada por uma série de pressões sociais que podem afetar negativamente a saúde mental. A transição da escola para a universidade, a busca pelo primeiro emprego, a preocupação com o futuro e as expectativas sociais podem gerar níveis significativos de depressão e ansiedade, tornando esse período especialmente desafiador para os jovens.
Ter acesso a apoio emocional e procurar ajuda profissional é fundamental para superar desafios e construir uma base sólida para a vida adulta. Como destaca Pedro Matias, “é crucial que os jovens ao perceberem os sintomas de depressão e ansiedade busquem orientação de profissionais, garantindo acompanhamento e suporte adequados para a saúde mental”.
Criada pelo psicólogo e palestrante mineiro Leonardo Abrahão, a campanha Janeiro Branco é uma iniciativa global que visa conscientizar a sociedade sobre a importância fundamental da saúde mental e emocional. O mês de janeiro, tradicionalmente marcado por reflexões e definição de metas, se torna um momento oportuno para discutir a necessidade de priorizar o cuidado com a saúde mental.