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Política -
Hugo diz que boné não serve para resolver os problemas do país
Termômetro da Política
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“O que a gente precisa é fazer”, disse Hugo Motta (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados se pronunciou a respeito da polêmica dos bonés. Para o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), a disputa travada entre governo e oposição no campo da comunicação e da ocupação de espaços nas redes sociais digitais por meio de frases em bonés não serve ao Brasil.

“Pra mim, boné serve pra proteger a cabeça do sol, e não pra resolver os problemas do país. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta pra pensar em como ajudar o Brasil a ir pra frente”, publicou Hugo Motta em seu perfil na rede social X.

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Polêmica dos bonés

A disputa dos bonés entre governo e oposição no Brasil começou neste início do ano legislativo de 2025, durante a sessão de abertura do Congresso Nacional. A iniciativa foi inspirada pelos bonés utilizados por apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que usavam chapéus com a frase “Make America Great Again“.

Ministros licenciados do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que possuem mandatos no Congresso, apareceram em uma cerimônia no sábado, 1º de fevereiro, usando bonés azuis com os dizeres “O Brasil é dos brasileiros”. Esta ideia foi atribuída ao novo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, como uma forma de marcar posição política e criar uma narrativa de soberania nacional; outras fontes próximas ao governo Lula atribuem a ideia a Alexandre Padilha (PT), ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

Em resposta, a oposição, liderada por deputados do PL e outros parlamentares bolsonaristas, adotou bonés nas cores verde e amarelo com a mensagem “Comida barata novamente. Bolsonaro 2026”, satirizando a alta nos preços dos alimentos e expressando apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles também usaram paródias de marcas como “Nemcafé” e “Picanha Black” para reforçar suas críticas à gestão econômica do governo atual.

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