A entrevista do ex-prefeito de Cabedelo e atual secretário de Turismo de João Pessoa, Vitor Hugo (Avante), concedida nessa terça-feira (18) ao programa Arapuan Verdade rendeu falas e cortes que encheram o noticiário político da imprensa paraibana. As falas serviram a todos os gostos, isso porque para cada recorte tirado de contexto, um novo viés político pode ser considerado.
Os cortes e as falas desconectadas do contexto são comuns em tempos de notícias disseminadas por meio de vídeos curtos e publicações nas redes sociais digitais. E o bom jornalismo não tem nada contra os novos modos de comunicação, mas a essência de comunicar não pode mudar para atender um ponto de vista. Em qualquer meio que se conte uma história, é preciso levar a verdade.
Para sorte de Vitor Hugo, a entrevista foi toda gravada. Quem quiser tirar a dúvida é só assistir na íntegra. E o que disse afinal o secretário de Cícero sobre a composição da chapa majoritária para as eleições de 2026?
De modo geral, a respeito do tom da entrevista, Vitor Hugo mostrou-se extremamente alinhado com o prefeito da capital, Cícero Lucena (PP).
Adiante, Vitor Hugo afirmou que se o governador João Azevêdo (PSB) deixar o cargo para sair candidato ao Senado, é natural que o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) assuma e ganhe o direito a disputar a vaga estando no cargo.
Caso João abra mão de qualquer candidatura e permaneça no mandato até o fim, o candidato de Vitor Hugo ao Governo da Paraíba é o prefeito Cícero Lucena, “pela experiência”, avalia o secretário de Turismo da Prefeitura de João Pessoa.
Outros nomes foram citados na entrevista. Retirados de contexto, poderiam indicar cenários diversos, mas seguimos com o todo e deixando claro que vale mais o que está dito acima.
Vitor Hugo prosseguiu, disse que dentre os nomes que podem e têm direito a disputar a candidatura na cabeça de chapa está o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (Republicanos); e citou ainda o deputado federal e atual presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que de acordo com Vitor Hugo, por transitar pela situação e oposição, seria uma candidatura única.