A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, seguirá no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB – sigla em inglês) dos Brics. A renovação de seu mandato – inicialmente previsto para terminar em julho de 2025 – foi anunciada nesta segunda-feira pela ministra Gleisi Hoffmann (PT), da Secretaria de Relações Institucionais. Rousseff havia sido indicada para o cargo em 2023 pelo governo brasileiro, tornando-se a primeira mulher a presidir a instituição financeira multilateral criada pelo bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
“Parabéns, presidenta Dilma Rousseff, pela recondução à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento. Sob sua direção, o Banco dos Brics vem cumprindo importante papel no desenvolvimento de nossos países”, postou Gleisi em suas redes sociais.
A indicação de Dilma para continuar à frente do Novo Banco de Desenvolvimento pelos próximos cinco anos já havia sido acenada no final do ano passado pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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De acordo com as regras do banco, há um rodízio de indicações para o cargo, entre cada país-membro fundador do Brics, para mandatos de cinco anos. São membros fundadores do bloco Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Seguindo esse critério, a próxima indicação ficaria a cargo da Rússia.
No entanto, durante o encerramento da 16º Cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia, Putin já havia acenado com a indicação de Dilma, enquanto estratégia para evitar “transferir todos os problemas [que em função da guerra com a Ucrânia] estão associados à Rússia”, discursou o presidente russo.
Dilma assumiu a chefia do banco em março de 2023, no lugar de Marcos Troyjo, indicado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). A troca dos ocupantes do cargo foi feita após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir a Presidência do Brasil.
Fonte: Agência Brasil