Por meio da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), a reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) iniciou as obras emergenciais no prédio do Departamento de Ciências Jurídicas – Unidade Santa Rita, após denúncias de más condições estruturais onde são ministradas as aulas do curso de Direito.

A visita da reitora da UFPB, Terezinha Domiciano, marcada para essa terça-feira (25), não aconteceu. Questionada, a reitoria alegou que a reunião foi cancelada por questões internas, mas será reagendada, terá a participação de pró-reitores e superintendentes e continuará em diálogo com o Centro de Ciências Jurídicas (CCJ). “A reitoria estará presente, acompanhada de pró-reitores e superintendentes, reforçando o compromisso com o diálogo e a busca por soluções”, informou a assessoria de imprensa da reitoria à reportagem.

“O diálogo com a Direção do Centro de Ciências Jurídicas tem sido constante, garantindo que as demandas sejam ouvidas e encaminhadas, com algumas ações já em execução e outras em fase de planejamento”, disse a reitoria.

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A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) já está executando serviços no prédio, com prioridade para:

• Reparos no telhado e infiltrações (previsão de 30 dias para conclusão);
• Manutenção de ar-condicionado e instalação de ventiladores;
• Licitação de câmeras de monitoramento para reforçar a segurança.

Gestão promete melhoras nas condições da UFPB

A gestão da reitora Terezinha Domiciano e da vice-reitora Mônica Nóbrega disse que há o compromisso em melhorar as condições acadêmicas, com foco na qualidade do ensino e na segurança da comunidade universitária. “Desde a posse da gestão Terezinha e Mônica em novembro de 2024, há um esforço contínuo para reverter a situação encontrada, tanto a nível de infraestrutura, quanto de gestão”, disse a reitoria à reportagem.

Questionada sobre o plano da reitoria para evitar que problemas como esses se repitam em outros campi, a reitoria não respondeu. Perguntada como a UFPB justifica o “esquecimento sistemático” do DCJ de Santa Rita, conforme denunciado pelos estudantes, a reportagem também não teve resposta.

A reportagem entrou em contato com a atual diretora do CCJ, Anne Augusta Alencar Leite, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.